Aos 99 anos, a Gazeta do Povo, o mais antigo jornal diário do Paraná, anuncia que sua última dição impressa circulará dia 31 de maio. Em 30 de abril, entra em operação um novo site.
O principal foco da reforma é o leitor digital em plataformas móveis – smart phones e tablets. E os assinantes poderão ver quais foram os conteúdos acessados por seus contatos nas redes sociais e qual tipo de interação ocorreu.
“A nova Gazeta do Povo será georreferenciada, entregando seu noticiário, análises, colunas e blogs direcionados conforme os interesses de seus leitores e o local em que estejam, seja em Curitiba ou em qualquer lugar do Brasil”, anunciou nesta quinta-feira (6) o presidente Guilherme Döring Cunha Pereira, a lideranças empresariais, políticas e representantes do mercado de comunicação do Paraná e do Brasil.
Depois de ter demitido vários jornalistas do impresso em extinção, anunciou também nomes de novos colunistas e jornalistas que passam a compor sua equipe.
O jornal diário já havia deixado de circular aos domingos, publicando no sábado a edição de fim de semana. Com o fim do diário impresso, a Gazeta do Povo passará a ser uma publicação semanal, em formato de revista. O lançamento está previsto para o dia 3 de junho.
Investimento
Segundo o grupo editorial, os investimentos para a reformulação tecnológica e em pesquisa e desenvolvimento da Gazeta do Povo somaram R$ 23 milhões.
“Na lógica de produção ‘mobile first’, tudo o que planejamos nós entregamos pensando em como o leitor vai acessar esse conteúdo: no celular, no tablet ou no computador”, disse o diretor de Redação da Gazeta do Povo, Leonardo Mendes Junior. “Vamos manter a diversidade de vozes e o pluralismo, contribuindo para o bom debate.”
A Gazeta planeja ampliar a sua cobertura jornalística com mais jornalistas em Brasília; no lançamento de três resumos diários de notícias, a serem enviados por e-mail aos assinantes; e no incremento de seu aplicativo para dispositivos móveis, com a função notificação.
A diretora da Gazeta do Povo Jornais, Ana Amélia Filizola, também anunciou, para o segundo semestre de 2017, a mudança da sede das redações da Gazeta do Povo, que deixam o prédio na Praça Carlos Gomes, no Centro, e o espaço da Fábrika, no Alto da XV, e passarão a ser agrupadas em um novo local, mais amplo e adequado às mudanças editoriais. “Teremos o espírito de uma startup de 100 anos”, sintetizou. “Tenho certeza de que nossos anunciantes vão querer suas marcas próximas do nosso leitor”, complementou.
Gazeta do Povo acaba com edição impressa um ano antes do centenário
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