Proposta do governo vira fogueira em frente ao Piratini

RAMIRO FURQUIM
Em nova manifestação na noite desta quinta-feira (9), os estudantes secundaristas do Rio Grande do Sul queimaram a proposta final do governo de José Ivo Sartori. O secretário da Educação Luís Alcoba de Freitas afirma que o diálogo só será restabelecido quando o acesso às escolas estiver liberado, na próxima segunda-feira, para o reinício das aulas.

 | Ramiro Furquim/Jornal Já
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A caminhada contou com cerca de três mil jovens e um carro de som. Os cânticos contra o governador Sartori ecoaram pelas ruas do Centro Histórico.
Um dos atos da manifestação foi um “escracho” contra a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Porto Alegre (Umespa), que gerou desentendimentos e trocas de empurrões entre os integrantes de diferentes movimentos envolvidos na marcha.
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Comissão de Segurança da marcha evitou mais confusão | Ramiro Furquim/Jornal Já

Houve relatos de que uma menina foi agredida por um rapaz. Outros amenizaram dizendo que se tratou apenas acidente envolvendo a abertura da porta do carro de som, seguido de mal entendidos.
Na frente do Palácio Piratini, outro boneco do governador foi queimado. A segunda Carta de Compromisso foi para a fogueira logo em seguida.  Ainda jogaram cópias da proposta rejeitada para a porta da sede do Executivo, de onde surgiu a tropa de choque da BM. Os estudantes entoaram gritos contra a lógica militarizada da guarda gaúcha e seguiram a marcha – acompanhados de longe pelo batalhão de Choque, descendo a lomba do colégio ocupado Paula Soares para o largo Zumbi dos Palmares onde finalizaram o protesto.
Governo mudou pouco da primeira carta
Alcoba formalizou uma segunda proposta de desocupação das escolas estaduais. Dentre as iniciativas, abertura de fórum permanente e mensal denominado Farol do Futuro, assegurando apenas uma comissão de estudantes; e também acena liberação de até 150 mil reais por escola em um montante de R$ 40 milhões para obras de infraestrutura. Pelo orçamento previsto neste ano é de 230 milhões de reais.
Os estudantes querem a retirada do PL 44, mas o governo abre mão apenas do regime de urgência. Outra pauta dos estudantes, o não parcelamento dos salários dos professores, também não é garantido pela Carta-Compromisso do Palácio Piratini. A questão dos valores da merenda por aluno, o Piratini diz que é fruto de programa federal com valores defasados e apenas complementados pelo Estado em casos específicos. Sobre qualidade da merenda, a proposta é que “Os cardápios elaborados pelas nutricionistas da Seduc devem ser seguidos”.
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