O trabalho de recuperação e restauração de 12 esculturas e monumentos do Parque da Redenção, furtados ou danificados, deve ser concluído apenas no final de novembro.
Das peças artísticas, como bustos e coroas, serão feitas réplicas em resina plástica, em substituição ao bronze, metal valorizado e de fácil venda nos ferros-velhos.
As placas de bronze com inscrições, que foram roubadas, serão refeitas em granito.
O trabalho avança em quatro frentes, segundo a arquiteta e restauradora Veronica Di Benetti, que coordena o projeto, financiado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
Começou na avenida João Pessoa, onde serão recolocados os bustos de dois importantes médicos da cidade – Annes Dias e Licínio Cardoso – e de Samuel Hahnemann, o criador da homeopatia.
Para fazer a réplica de alguns bustos roubados, os restauradores tiveram que localizar cópias. As de Annes Dias e Hahnemann foram encontradas no pátio da Faculdade de Medicina; a de Licínio Cardoso em Lavras do Sul, sua terra natal.
Em seguida serão recolocados os bustos dos músicos – Chopin, Beethoven e Carlos Gomes, na frente do auditório Araújo Vianna. Uma terceira etapa envolve a recuperação dos obeliscos que foram oferecidos por outros países por ocasião do Centenário da Revolução Farroupilha, em 1935.
Por último será restaurado o Monumento ao Expedicionário, que tem infiltrações, com arbustos nos rejuntes, que terão de ser refeitos. Será impermeabilizado e limpo, com a remoção das pixações. Exemplar único em Porto Alegre, em homenagem aos soldados brasileiros que lutaram na II Guerra Mundial, é de autoria do escultor Antonio Caringi.
BEETHOVEN
O monumento mais antigo, entre os que serão restaurados, é o que homenageia Ludwig Von Beethoven. Foi colocado em 1927, junto ao antigo Auditório Araújo Vianna, ainda na Praça da Matriz, para marcar o centenário da morte do compositor alemão.
Obra de autoria do pintor e escultor Fernando Corona, foi transferida para a Redenção junto com o auditório. É um obelisco em granito rosa, com 2 metros de altura, com uma máscara de bronze no topo (roubada em 2003) e uma placa (também roubada).
“O objetivo é dar o ponta pé inicial para que outras empresas e instituições se mobilizem em torno da ideia, para que outras obras sejam resgatadas”, diz o vice-presidente do Sinduscon e coordenador do Projeto Cultural, Zalmir Chwartzmann.
Redenção terá réplicas em plástico para evitar roubo de estátuas
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