Para a história do jornalismo

O livro do Gilberto Pauletti* se encaixa com outras duas peças imprescindíveis para montar a historia do jornalismo no Rio Grande do Sul, quando a historiografia estiver interessada nisso.

A primeira delas é o “Astronauta de Pandorga”, memórias de Rivadávia de Souza, que cobrem dos anos 1930 a 1960, quando os jornalistas, mesmo os mais brilhantes, eram penduricalhos do poder.

A outra é “Arca de Blau”, do Carlos Revebel, que foi um dos primeiros  a se dedicar exclusivamente ao jornalismo.

Pauletti é da geração que surge nessa transição, entre Rivadávia  e Reverbel.

Ele estava na primeira redação formada por jornalistas com dedicação exclusiva, na Folha da Manhã, em 1972, sob a direção de José Antônio Severo.

Essas três peças  não formam o quadro, outras já escritas e a escrever haverão de completa-lo. Mas elas são imprescindíveis para entendê-lo. Além de serem leituras deliciosas.

*De Cruz Alta ao Irã – Memórias de um Jornalista, de Gilberto Lenuzza Pauletti, Já Editora, 2019.

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