Tom Jobim tinha razão: “O Brasil não é para amadores”

P.C. DE LESTER
Tom Jobim, o grande maestro, que completaria noventa anos por esses dias e que conhecia a alma brasileira como poucos, cunhou a frase genial: “O Brasil não é para amadores”.
Aí está a morte do ministro Teori Zavascki que não o deixa mentir.
A sensação, neste início de ano,  é de que o país está nas mãos de duas categorias de criminosos que em algum ponto se tocam – o crime organizado nos porões das cadeias, que corta cabeças e posta no face e o crime do colarinho branco, engendrado em altos gabinetes, capaz de eliminar seus desafetos sem deixar pegadas.
Sem dúvida, não é para amadores…
Em todo caso, resta esperança nas palavras da ministra Carmen Lúcia:
“O crime não vencerá a Justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção. Não passarão sobre os juízes e as juízas do Brasil. Não passarão sobre novas esperanças do povo brasileiro, porque a decepção não pode estancar a vontade de acertar no espaço público. Não passarão sobre a Constituição do Brasil.”
 
 

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