Rafael Guimaraens e Paulo César Teixeira: um olhar histórico e amoroso sobre Porto Alegre

No dia do aniversário de 249 anos da cidade, Rafael Guimaraens e Paulo César Teixeira, dois  premiados autores que moram na capital gaúcha, falam de seus trabalhos e trocam ideias sobre os relatos à margem de Porto Alegre. Nessa sexta feira, 26 de março, às 19 horas no Facebook @libretoseditora e no Youtube Libretos100.

 

Os dois têm em comum a escolha de Porto Alegre como cenário de seus livros. Rafael pesquisa histórias antigas e misteriosas para contá-las em obras como “Tragédia da Rua da Praia”, “Teatro de Arena”, a “Dama da Lagoa” e “1935”. Paulo César busca locais e personagens surpreendentes, que trata em seus livros “Esquina Maldita”, “Nega Lu – uma dama de barba mal feita” e “Rua da Margem”, mesmo nome do site que mantém há quatro anos.

Quem são:

Rafael Guimaraens é jornalista profissional desde 1976. Atuou como repórter, editor e secretário de redação da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (Coojornal). Foi editor de Política do jornal Diário do Sul. Exerceu diversas funções nas assessorias de imprensa da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Governo do Estado do RS e Assembleia Legislativa do RS.

Rafael Guimaraens Foto: Marco Nedeff/ Divulgação

É autor dos livros “O Livrão e o Jornalzinho” (1997, reedição em 2011), “Pôrto Alegre Agôsto 61” (2001), “Trem de Volta, Teatro de Equipe” (com Mario de Almeida, 2003), “Tragédia da Rua da Praia” (2005, Prêmio “O Sul Nacional e os Livros”, categoria melhor narrativa longa), “Abaixo a Repressão – Movimento Estudantil e as Liberdades Democráticas” (com Ivanir Bortot, 2008), “Teatro de Arena – Palco de Resistência” (2009, Prêmio Açorianos categoria Especial e Livro do Ano), “A Enchente de 41” (2010, Prêmio da Associação Gaúcha de Escritores, como melhor livro não-ficção), “Rua da Praia – Um Passeio no Tempo” (2010), “Unidos pela Liberdade!” (2011), “Mercado Público – Palácio do Povo” (2012), “A Dama da Lagoa” (2013), “Aguas do Guaíba” (2015), “O Sargento o Marechal e o Faquir” (2016, Prêmio da Associação Gaúcha de Escritores, categoria Especial), 20 Relatos Insólitos de Porto Alegre” (2017, Prêmio Minuano de Literatura), “Fim da Linha – Crime do Bonde” (2018), “O Espião que Aprendeu a Ler (2019) e “1935” pela Editora Libretos.

 Em 1986, editou o livro “Legalidade – 25 anos”. Coordenou a edição do livro “Coojornal – um Jornal de Jornalistas sob o Regime Militar” (2011, Prêmio Açorianos, categoria Especial) e “Os Filhos Deste Solo – Olhares Sobre o povo Brasileiro” (2013). Produziu o roteiro do espetáculo “Legalidade – o Musical” (2011), exibido diante do Palácio Piratini, em comemoração aos 50 anos da Campanha da Legalidade.

 Já Paulo César Teixeira Escritor e jornalista em atividade desde 1980,  destaca cenários e personagens da história recente de Porto Alegre e, com isso, busca elementos para compreender a transformação da paisagem da cidade.

Paulo César Teixeira. Foto: Tânia Meinerz/ Divulgação

Essa preocupação está presente nos quatro livros publicados até agora. Esquina Maldita (Libretos), por exemplo, mostra o gueto boêmio que reuniu artistas, hippies e ativistas políticos, entre as décadas de 1960 e 1970, no Bom Fim. Já Nega Lu – Uma Dama de Barba Malfeita (Libretos), vencedor do Prêmio Associação Gaúcha de Escritores 2016/Categoria Não Ficção, revela a personagem irreverente que antecipou, em duas ou três décadas, as conquistas sociais e comportamentais de negros e homossexuais consolidadas no começo do século 21.

Darcy Alves – Vida nas Cordas do Violão (Libretos), por sua vez, conta a trajetória do cantor e violonista que acompanhava Lupicínio Rodrigues no século passado, e que se transformou numa figura cult da boemia porto-alegrense no início dos anos 2000. Por fim, Rua da Margem – Histórias de Porto Alegre (Libretos) apresenta as melhores reportagens do Rua da Margem, além de matérias inéditas, que reconstituem a história e a paisagem da Cidade Baixa guiadas pelos olhos de antigos moradores do bairro mais boêmio e cultural da capital gaúcha.

Como jornalista, Paulo César, o Foguinho, tem textos publicados em Istoé, Veja, Época, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, Jornal do Comércio e Diário do Sul. Ganhou o Prêmio ARI (Associação Riograndense de Imprensa) de Reportagem Cultural por Um certo Erico Veríssimo e A Rua da Margem, matérias publicadas pela revista Aplauso, em 2005 e 2008.

SERVIÇO

Live Porto Alegre: Relatos à margem com os escritores Rafael Guimaraens e Paulo César Teixeira

Dia 26 de março, às 19 horas no Facebook @libretoseditora e no Youtube Libretos100.

 

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