Cais Mauá: definem-se os contornos do projeto que está sendo “modelado”

A ideia de derrubar o Muro da Mauá, substituindo-o por uma custosa estrutura flexível à beira dágua, é um indicio do porte do empreendimento que está sendo concebido para o Cais Mauá.

Os contornos ainda estão indefinidos, mas as informações disponíveis permitem concluir que o trabalho de “modelagem” do consórcio Revitaliza  converge para um projeto do porte do anterior,  aprovado no governo Yeda Crusius.

Na época, 2010, falava-se em investimentos de 700 milhões e um conjunto de negócios que gerariam R$ 1 bilhão por ano.

Não por acaso, a empresa líder do consórcio  contratado para fazer a modelagem do projeto é a Patrinvest, uma gigante do ramo imobiliário.

Não por acaso,  a primeira das dez work shops programadas para colher  sugestões e identificar demandas foi feita com representantes do setor imobiliário.

No primeiro encontro, no capítulo das “vocações imobiliárias do cais”,  uma das contribuições  foi a inédita sugestão  de prédios residenciais, condomínios verticais, cuja viabilidade dependeria de alteração no Plano Diretor, para permitir mais de 30 andares, onde o limite atual é menos da metade disso.

 

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