Mereceu um “pé de página” na imprensa de Porto Alegre, a notícia distribuída por agências internacionais, nesta terça-feira, 12, sobre a condenação do empresário José Carlos Grubisich, a 20 meses de prisão nos Estados Unidos.
Ex-presidente da Braskem, um dos executivos mais bem sucedidos do país, ele foi condenado por suborno.
Constituiu um fundo de 250 milhões de dólares, para bancar operações fraudulentas através de offshores. Suas manobras foram reveladas em delações premiadas na Operação Lava-Jato .
Em novembro de 2019, foi preso ao desembarcar em Nova York e libertado sob fiança: pagou 30 milhões de dólares e foi solto em abril de 2020.
Braço petroquímico da Odebrecht, a Braskem se tornou, graças as operações de Grubisich, um monopólio privado do setor, ainda por cima associado ao principal fornecedor de matéria prima, a Petrobrás.
No Rio Grande do Sul ele foi o articulador da privatização da Copesul, a Central Petroquímica, de Triunfo.
Uma das consequências da passagem do controle do polo gaúcho para a Braskem: a petroquímica que era uma das principais fontes de ICMS no Estado, foi beneficiada por sucessivas isenções,