Em nota conjunta, PSL e DEM pedem fim dos “conflitos, tensões e ódios”

Dois dos maiores partidos na Camara Federal,  o DEM e o PSL emitiram uma nota conjunta nesta terça (8)criticando os discursos do presidente Bolsonaro durante os atos do Sete de Setembro.

O tom é de crítica e eles acusam o presidente de ter se insurgido contra as instituições democráticas.

Os dois partidos estão em processo da fusão e este é o primeiro documento construído de maneira alinhada entre eles.

A nota fala em “dar um basta às tensões políticas, ódios, conflitos e desentendimentos”.

A fusão entre democratas e integrantes do PSL tem em vistas as eleições presidenciais do próximo ano. Caso a fusão ocorra, é possível que o novo partido, que ainda não tem nome, se converta no maior da Câmara dos Deputados. O PSL tem, atualmente, 53 deputados federais e o DEM, 28.

Leia a íntegra da nota:

O PSL e o Democratas entendem que a liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria Democracia.

Por isso, repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituições de nosso país.

Hoje se torna imperativo darmos um basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a Democracia brasileira e nos impedem de darmos respostas efetivas aos milhões de pais e mães de família angustiados com a inflação dos alimentos, da energia, do gás de cozinha, com o desemprego e a inconstância da renda.

Não existe independência onde ao cidadão não se garantem as condições para uma vida digna. O Brasil real pede respostas enérgicas e imediatas.

(Com informações do Congresso em Foco)

 

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