Entidades gaúchas cobram solução para atrasos da CEF no repasse de recursos do Minha Casa, Minha Vida  

O ministro da Casa Civil, Braga Netto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante a cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela. Foto Agência Brasil

Representantes de 22 entidades que constroem habitações populares no Rio Grande do Sul, pelo extinto Programa Minha Casa, Minha Vida, cobram nessa quinta-feira, em reunião virtual às 10hrs, de Alfredo Eduardo Santos, Secretário Nacional da Habitação, órgão vinculado ao Ministério de Desenvolvimento Regional, o fim dos atrasos nos repasses de recursos destinados ao programa habitacional.

Segundo o Fórum de Entidades e Gestores Públicos das habitações da faixa 1, para a população de baixa renda, o problema que ocorria ocasionalmente, se agravou nos últimos três meses, pois a Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação do dinheiro está demorando de 20 a 45 dias nos repasses. A CEF é responsável pelas medições das obras, que ocorrem de 15 em dias. A partir do resultado dessa medição a CEF repassa o dinheiro.

A reunião desta quinta-feira, com cinco representantes do Fórum das Entidades e Gestores públicos, terá também a participação de representante da Caixa Econômica Federal. Nessa quarta-feira, Pedro Guimarães, presidente da CEF, em transmissão virtual de Brasília, apresentou números triunfalistas sobre a participação da Caixa no setor de habitação e moradia do País, principalmente no segmento da classe média.

O governo Jair Bolsonaro acabou com o Programa Minha Casa Minha Vida, substituído pelo Casa Verde e Amarela, e seus planos para o setor não inclui a população que recebe até R$ 1.800,00 por mês. O Minha Casa, Minha Vida, é responsável pela construção de 22 mil moradias no RS, com previsão orçamentária da R$ 350 milhões. No Estado há um déficit de 239,4 mil de moradias, sendo quase 100 mil em Porto Alegre.

Outro assunto da reunião dos representantes de moradias populares com os gestores de Brasília é o aumento no preço dos insumos usados nas construções das moradias, como cimento, areia, ferro, cobre (fios) e outros. O levantamento feito pelos responsáveis das construções habitacionais indica aumento de até 50% no preço dos materiais, em alguns casos.

 

 

 

 

 

 

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