Eleições gerais: nova bandeira da oposição

O Datafolha divulgou, nesta segunda, pesquisa feita na semana passada: 42% dos deputados da Câmara Federal aprovam o impeachment de Dilma Rousseff.
Os que rejeitam são 31%  e os restantes 27% estão indecisos.
Interessante comparar esses números com os obtidos numa pesquisa de O Globo sobre a “viralização” do tema impeachment, que foi o assunto dominante nas redes sociais na semana passada.
Os comentários tabulados pela pesquisa mostram um resultado muito semelhante ao obtido na pesquisa com os deputados: 43 % a favor da derrubada de Dilma, 34% contra e 24% indiferentes.
Considerando as circunstâncias turbulentas em que foram feitas as pesquisas, os resultados indicam, ao contrário da interpretação midiática, que o impeachment por crime de responsabilidade é cada vez menos um desfecho previsível para a crise política.
Tanto que a oposição política, que se mostra mais sensata que a oposição midiática, já começa a alterar sua estratégia para 2016.
Em entrevista nesta segunda-feira na Folha de S. Paulo, o senador Aécio apontou o novo caminho que ele e seus aliados pretendem seguir.
Vão deixar de lado esse impeachment maculado pela falta de escrúpulos de Eduardo Cunha e apostar no Superior Tribunal Eleitoral, onde corre uma ação que pede a anulação da eleição de Dilma e Temer, por vícios na campanha.
Anulado o pleito de 2014, seriam convocadas novas eleições em seis meses. Claro que Aécio está embalado por uma ambição pessoal (ele aparece na frente nas pesquisas para 2018). Mas ele não diria o que disse na entrevista, se o atual processo de impeachment, em andamento, tivesse alguma chance. (E.B.)
 
 
 
 
 

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