57 milhões assinam o cheque em branco dado a Jair Bolsonaro

Militar indisciplinado, deputado obscuro, candidato que não debate, governante sem programa.
Esse é, em síntese, o perfil do homem que mais de 57 milhões de brasileiros elegeram para presidente do Brasil nas eleições deste domingo, 7 de outubro.
Ele mudou o discurso depois de eleito e fala em respeitar a Constituição, pacificar o Brasil e acabar com o “nós contra eles”. Mas não foi esse o discurso que o levou ao poder.
Seus votos vieram, sobretudo, do antipetismo, das promessas de endurecimento, das ameaças aos adversários, do seu gestual agressivo, do autoritarismo que se expressa nas suas atitudes e palavras.
As injunções do poder, a importância e a responsabilidade do  Brasil no contexto das nações civilizadas, as alianças que terá que fazer para governar – tudo isso deve influir e contribuir para abrandar os ímpetos de Jair Bolsonaro.
Mas seu governo é uma grande incógnita. O país está dividido, há uma crise econômica gigantesca, desemprego, aumento da pobreza, insegurança e um clima de intolerância no ar.
Enfim, um ambiente propício à radicalização e ao militarismo, que o novo presidente defendeu ostensivamente em muitas manifestações.
Nestas graves circunstâncias, o desafio tanto dos eleitos que assumirão o poder  quanto dos derrotados que estarão na oposição, é manter acima de tudo o compromisso com a liberdade e a democracia, sem as quais não se tem futuro.
 
 
 
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