O livro Usina Eólica Cerro Chato traz a história dos primeiros parques do pampa rio-grandense a produzir energia a partir dos ventos. A usina de 90MW, controlada pela Eletrosul Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, e que teve como sócia durante a instalação a fabricante de aerogeradores Wobben/Enercon, foi construída em Santana do Livramento, na Fronteira-Oeste.
A obra de 50 páginas, fartamente ilustrada, foi produzida pela Sfera Editora de Artes, sendo responsável pelos textos e edição o jornalista Cleber Dioni Tentardini e a edição gráfica de Antônio Henriqson. A produção ficou a cargo de Sérgio Paiva, Nereo Mendes e Vera Reis.
A publicação teve uma tiragem de 5 mil exemplares para distribuição dirigida. Parte dos livros foi destinada à Prefeitura de Santana do Livramento, para distribuir nas escolas e bibliotecas do município. Por se tratar de um projeto de cunho institucional e cultural, o livro não é comercializado. Os empregados da Eletrosul também foram presenteados com a publicação.
Histórias da usina e da estatal, que voltou a investir em geração de energia após ter todo seu parque gerador privatizado, os primeiros estudos iniciados em 1999, pela secretária de Energia do governo gaúcho, Dilma Rousseff, o envolvimento da comunidade e dos profissionais que trabalharam durante a instalação do empreendimento, colaboração fundamental para que os textos fossem ilustrados com muitas fotos, poesias e letras de músicas, e as vantagens ambientais, sociais e econômicas que essa e mais uma dúzia de usinas trarão ao município e região.
O projeto da UECC foi um dos vencedores do Leilão de Energia de Reserva do governo federal, em dezembro de 2009. A usina começou a ser construída em junho de 2010 e a operar em 2011, um ano antes do prazo estipulado pela ANEEL. O investimento foi de R$ 450 milhões.

A usina é formada por três parques eólicos, cada um com 15 aerogeradores e capacidade para gerar 30 MW, totalizando 90 MW, o suficiente para abastecer cerca de 490 mil habitantes. Compreende, ainda, uma subestação coletora, que concentra a energia produzida pelas três usinas e converte a tensão de 34 quilovolts (kV) para 230 kV. A energia chega até a subestação coletora por uma rede de média tensão subterrânea de 69 quilômetros.
Dessa unidade, a energia é transportada por uma linha de transmissão de 24,7 quilômetros de extensão, para outra subestação, a Livramento 2, que pertence à Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE). De lá, a energia é distribuída para o Sistema Interligado Nacional. A Subestação Livramento 2 foi ampliada para receber a energia gerada no Cerro Chato.
No entorno, estão em construção mais cinco parques eólicos, com 78 MW, e que irão constar em uma segunda edição do livro sobre o complexo eólico de Livramento.
A Revolução Eólica (43) – A primeira usina eólica do Pampa em livro
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