Jornalista por mais de 40 anos, Ana Amélia Lemos, líder nas pesquisas para o governo do Estado, quer que os eleitores a julguem pelos quatro anos (meio mandato) em que esteve no senado.
Informações colhidas no ClicRBS:
” A candidata do PP ao governo do Estado, Ana Amélia Lemos, explicou sua atuação no gabinete do marido enquanto era diretora da sucursal da RBS em Brasília, mas disse que deve ser avaliada pelo seu mandato como parlamentar.
– Eu tenho que ser julgada pelo meu trabalho como senadora – afirmou a progressista durante a gravação do Cena Eleitoral Especial, nesta quarta-feira.
No Cena Eleitoral Especial, Ana Amélia responde a dúvidas dos leitores. Assista na íntegra:
No vídeo, Ana Amélia respondeu a perguntas de leitores de Zero Hora.
Na entrevista conduzida pela colunista Rosane de Oliveira e pela repórter Juliana Bublitz, a progressista falou sobre o corte de secretarias e cargos em comissão (0:39), explicou o trabalho realizado no gabinete do marido, o senador biônico Octávio Omar Cardoso (5:21), questionou a popularidade de jornalista na disputa de um cargo majoritário (9:10) e comentou sua relação com o deputado Luis Carlos Heinze, denunciado por homofobia e racismo (10:30).
Falou ainda sobre o concurso do Magistério e a contratação de temporários(12:00), o impacto de sua proposta de enxugamento nas nomeações de funcionários públicos (15:03) e o pagamento dos precatórios (16:57). Também detalhou medidas para evitar o desperdício de medicamentos pelo Estado (18:01).
Cena Eleitoral Especial vem entrevistando os quatro candidatos a governador mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto. A ordem das entrevistas foi definida a partir da disponibilidade da agenda dos candidatos.
O ClicRBS produziu também um perfil da candidata:
ANA AMELIA EM CINCO MOMENTOS:
Dama de companhia
Ana Amélia Lemos nasceu em 23 de março de 1945, em Lagoa Vermelha, no norte do Rio Grande do Sul. É a mais velha dos nove filhos do casal João Laureano de Lemos e Cilene Daros de Lemos. Aos nove anos, recebeu o convite para ser dama de companhia e mudou-se para Porto Alegre. Na Capital, morou quatro anos de sua infância e concluiu o Ensino Básico.
Pedido ao governador
Aos 12 anos, de volta a Lagoa Vermelha, Ana Amélia escreveu uma carta ao então governador, Leonel Brizola, pedindo uma bolsa de estudos. O pedido foi atentido e, dois meses depois, Ana Amélia passava a frequentar o Ensino Médio no colégio Rainha da Paz, em sua cidade natal.
Carreira no Jornalismo
Também com bolsa de estudo, Ana Amélia formou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUCRS). Foi balconista de loja, funcionária pública, secretária executiva e iniciou a carreira jornalística na Rádio Guaíba, em Porto Alegre. Em 1970, começou a trabalhar como repórter de economia no Jornal do Comércio, onde ficou sete anos.
De mala e cuia para Brasília
Em 1977, ingressou no Grupo RBS. Foi repórter de economia, produtora e apresentadora de TV até 1979, quando transferiu-se para Brasília, exercendo as mesmas atividades. A mudança para a capital federal foi motivada pelo então marido, o procurador de Justiça e líder político Octávio Omar Cardoso, que, na época, assumia o cargo de diretor de Recursos Humanos da Caixa Econômica Federal. Ana Amélia ficou viúva de Cardoso em 2011. Eles não tiveram filhos.
(Nota do Redator: Foi omitido o período do senado biônico e do famoso CC.)
Do jornalismo para a política
Em 2009, filiou-se ao Partido Progressista (PP). No ano seguinte, deixou o jornalismo e lançou sua candidatura ao Senado. Em 3 de outubro de 2010, foi eleita senadora pelo Rio Grande do Sul com 29,54% dos votos válidos. Em 2014, concorre pela primeira vez ao governo do Estado.
Nota do Editor: candidata explícita
Ana Amélia desapega do jornalismo, quer ser julgada como senadora
Escrito por
em
Adquira nossas publicações
texto asjjsa akskalsa
Comentários
-
Por que a “denúncia” de que Ana Amélia ocupou cargo de comissão (CC) no Senado enquanto exercia função como jornalista na RBS não causou o menor estrago em sua cotação eleitoral?
Parece simples: a grande maioria das pessoas acha “normal” que um (a) jornalista faça bicos ou tenha um emprego público para complementar sua renda. Se agencia informações e/ou vende notícias, faz parte do negócio. O sucesso nesse jogo gera prestígio e sustenta carreiras políticas não só no RS.
Para muitos profissionais da mídia, ser “chapa branca” ainda é contingência de um ofício cujo piso gira em torno de R$ 1,8 mil mensais.
Para outros, tornou-se normal submeter-se ao jugo do Marketing, palavra global que abrange o mentiring, o tráfico de influência e a subordinação ao Business.
A Mídia parece loteada por articulistas, colunistas, apresentadores e repórteres que torcem e distorcem em nome das liberdades de expressão e de iniciativa.
Nesse ritmo, Ética Jornalística virou apenas o nome de uma matéria que se ensina(va) nas escolas de meios de comunicação social.
Bom se lembrar disso na hora de votar.

Deixe um comentário