O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli promove a exposição “Jorge Aguiar 4.2 ̶ Uma vida na fotografia documental”, com curadoria conjunta dos fotógrafos Nilton Santolin e Eurico Salis. A mostra fotográfica conta com 20 obras que retratam os mais de 40 anos de fotojornalismo de Jorge Aguiar. A abertura é nessa quinta-feira, dia 7, às 19h, nas Salas Negras do MARGS.
No dia 14 de dezembro, às 16h, haverá um bate-papo com o fotógrafo e os curadores sobre a mostra e suas histórias sobre o registro fotojornalístico da vida nas periferias. O encontro, organizado pelo Núcleo Educativo do MARGS, acontece nas Salas Negras do museu, com entrada franca.
A exposição reúne imagens que correspondem a 10 documentários produzidos nos últimos 20 anos, totalizando 20 painéis que retratam o cotidiano de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Photo da Lata
Jorge Aguiar tem 61 anos e é natural de Porto Alegre/RS, nascido e criado na Vila Jardim. Atua há 42 anos na fotografia jornalística e divide seu tempo entre aulas em workshops e oficinas de fotografias de rua.
Trabalhou no Jornal do Comércio, Zero Hora e no extinto Diário de Notícias. Participou de exposições internacionais na Espanha, França, Portugal, Japão e Iraque. É fundador do Instituto Luz Reveladora Photo da Lata, instituição sem fins lucrativos que ministra oficinas de pinhole a jovens e adultos em áreas de vulnerabilidade social.
Aqui ele responde cinco perguntas:

JÁ: qual o significado dessa exposição no MARGS?
Jorge Aguiar – Colocar uma temática de periferia no Margs e inédito, ainda mais que os retratado não tem a menor ideia do que seja um Museu, sendo eles moradores de periferias e vivem na margem da miserabilidade, mas têm uma alegria fora do comum e recebem muito bem seus retratados. Usei esta temática para humanizar as paredes do museu, fotografar esses moradores e alimentar a Alma e provocar uma grande reflexão sobre as desigualdades sociais: O que e morador periférico e o que é Arte?, Ela vem no sorriso, no abraço, no aperto de mãos que recebo dessas pessoas.
Quem são suas referências fotográficas?
– Sebastião Salgado, Robert Capa e Cartier-Bresson.
O que é preciso para ser um, digamos, bom fotógrafo?
– Um olhar humanista, e viver a cena com coração.
Qual equipamento mais frequente que usa em seu trabalho?
– Uso uma Canon, lente 18×55, mas não é o equipamento que faz um bom fotógrafo, e sim seu olhar, sua sensibilidade e acima de tudo sua capacidade de observação.
O quer dizer mais sobre a exposição no Margs?
– Agradecer a curadoria compartilhada com Eurico Salis e Nilton Santolin e a diagramação/ visual de Zezé Carneiro e claro ao diretor do Margs, Paulo Amaral, o convite para colocar minha periferia nas paredes do museu e provocar reflexões sobre o que é humanidade e o que é fotografia de rua.
SERVIÇO
Exposição “Jorge Aguiar 4.2 ̶ Uma vida na fotografia documental”;
Abertura: 7 de dezembro de 2017, às 19h;
Visitação: De 8 de dezembro a 28 de janeiro de 2018, de terças a domingos, das 10h às 19h;
Curadoria: Nilton Santolin e Eurico Salis;
Local: Salas Negras do MARGS.
Entrada Franca
Autor: Higino Barros
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A periferia no Margs, nas fotografias de Jorge Aguiar
O fotógrafo Jorge Aguiar, mais de 40 anos de trabalho / Alisson da Silva Silveira / Divulgação -
Um olhar sobre os 20 anos da Parada Livre
Higino Barros
“A bichice nas ruas, sem vergonha de ser feliz”. Esse foi o título, politicamente incorreto nos tempos de hoje, de matéria publicada no Jornal JÁ, em 2004. Assinado pelo repórter Renan Antunes de Oliveira, o texto conta que no ensolarado domingo de 4 de julho, uma raridade no inverno da capital gaúcha, se comemorava, em grande estilo, sete anos de existência da Parada Livre.
Público estimado em cem mil pessoas, pela Brigada Militar, o que se leva a crer que pode ter sido bem mais e um clima de celebração absoluta. Na primeira edição da parada, em 1997, foram cerca de 150 pessoas, segundo o registro do grupo Nuances, criador do evento.
“O dia bonito desentocou bichas, sapas, gogoboys e bofes. O desfile engrossou com famílias inteiras que passeavam no Brique, agregou ONGs de todas as vertentes, inclusive sindicatos. Candidatos pegaram carona para panfletagem”, conta a matéria. Trilha sonora preferida dos dez carros de som que desfilaram: “I will survive”, com Gloria Gaynor, “hino oficial da bichice”, informa o repórter.
Percepção imediata
Foram duas horas de desfile no total. Poucas, comparadas ao tempo do desfile atual. O evento de agora, realizado em palco fixo na Redenção, teve público de 30 mil pessoas, segundo cálculo dos organizadores e da Brigada Militar. Agora não houve patrocínio público, ao contrário do evento de 2004, quando a Secretaria da Saúde e o Ministério da Saúde colocavam dinheiro nos desfiles, em troca de publicidade para suas campanhas de educação sexual.
Entre os 20 anos que separam a primeira Parada Livre de Porto Alegre, em 1997, aos tempos de hoje, há uma percepção imediata de quem se debruça sobre as conquistas do movimento gay na sociedade contemporânea. Houve um avanço na questão do comportamento e da sexualidade. O desfile, onde quer que seja realizado, é a prova cabal, visível e irreversível disso.
O fotógrafo Ricardo Stricher esteve na Parada Gay do dia 19 de novembro, domingo passado. Através de seu visão, temos as imagens de um pouco do que aconteceu no Parque da Redenção.
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Professores estaduais decidem manter greve em assembleia geral com baixo quórum
A greve dos professores e funcionários da rede pública estadual, que completou completou 80 dias nesta sexta-feira, terá continuidade. Essa foi a decisão da categoria em assembleia geral realizada no Gigantinho. A diferença foi de apenas 56 votos. A assembleia teve quórum muito baixo – menos de dois mil participantes – diante do 80 mil associados do Cpers / Sindicato.
A assembleia foi um embate entre as correntes que disputam o poder no Cpers. Enquanto o grupo da diretoria que comanda o sindicato, liderado pela presidente Helenir Schürer, defendeu o final da paralisação. Seus opositores argumentaram a favor do prosseguimento da greve. Colocada em votação a proposta de encerramento, o resultado foi de 838 votos a favor da continuidade da greve, contra 782 votos a favor do encerramento.
A Secretaria Estadual da Educação, através de nota, lamentou a decisão na assembleia geral, mas considera que ela não tem muita validade na prática, já que mais de 90% das escolas estaduais estão funcionando. A direção do Cpers convocará nova reunião do Comando de Greve para decidir os próximos passos do movimento. -
Nova produção de Eduardo Vieira da Cunha e Krajcberg são atrações na Galeria Duque
A Galeria Duque inaugura na próxima sexta-feira, 24, às 18h, a exposição Diante do espelho, composta por 10 pinturas e 25 desenhos do artista plástico Eduardo Vieira da Cunha – a maior parte dos trabalhos foi produzida este ano. “Trata-se do resultado de uma pesquisa plástica na qual o imaginário do espelho aparece como uma procura pelo mistério da imagem”, revela ele.
As obras se referem a um espaço labiríntico do sonho e seguem a linguagem pictórica consagrada pelo artista na representação dos meios de transporte e viagens e os reflexos na paisagem e na imaginação.
Outro aspecto relevante é que a exposição reúne trabalhos desenvolvidos pelo artista como professor do Instituto de Artes da UFRGS, onde completa 35 anos de magistério. São investigações sobre a relação triangular que se estabelece entre a pintura, a imagem e as suas sombras na fotografia e que se refletem na obra plástica.
“As referências entre essas duas linguagens – pintura e fotografia – são traduzidas nas obras que compõem a exposição como uma troca de influências. A fotografia representa um registro de algo que se perdeu, e a pintura, a recuperação destas perdas através de uma construção lenta destes instantes temporais que escapam à nossa percepção. A pintura transforma-se, assim, em um espelho, com uma memória conceitual e subjetiva”, explica o artista.

“Folha Branca”, de Frans Kracjberg./ Foto: Divulgação
Krajcberg e novidades do acervo
A Galeria Duque, que está comemorando cinco anos de funcionamento, faz também uma homenagem a Frans Krajcberg, falecido no último dia 15, aos 96 anos, no Rio de Janeiro. A galeria expõe a obra Folha Branca (1970, textura fio algodão, 80 x 48 cm), do escultor, pintor, gravador e fotógrafo, pertencente ao acervo.
Nesta última exposição de 2017, a Duque apresenta obras de mestres do seu vasto e rico acervo. A curadora Daisy Viola faz um recorte com obras que, associadas, criam uma proposta de diálogo com o público, estimulando a reflexão. “Abre-se para um público mais amplo do que aquele que frequenta normalmente o espaço tradicional de uma galeria, a possibilidade de se (re) encontrar com obras de grandes mestres da historia da arte brasileira, e com o trabalho de artistas atuantes no cenário cultural da cidade e do país”, diz Daisy.
FICHA
O quê: vernissage das exposições Diante do espelho, de Eduardo Vieira da Cunha, com curadoria do próprio artista, e Prazer em Re conhecer, obras do acervo com curadoria de Daisy Viola
Data: 24/11 (sexta-feira), às 18h
Entrada: gratuita
Endereço: Rua Duque de Caxias, 649, Centro Histórico, Porto Alegre. F: 51 3228-6900
Visitação: de segunda a sexta das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 17h
Término: 20 de janeiro de 2018
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Mostra fotográfica de Jorge Aguiar traz temática da periferia ao MARGS
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli promove no início de dezembro a exposição “Jorge Aguiar 4.2 ̶ Uma vida na fotografia documental”, com curadoria conjunta dos fotógrafos Nilton Santolin e Eurico Salis. A mostra contêm 20 obras que retratam os mais de 40 anos de fotojornalismo de Jorge Aguiar, com abertura dia 7 de dezembro, às 19h, nas Salas Negras do MARGS.
No dia 14 de dezembro, às 16h, o público está convidado para um bate-papo com o fotógrafo e os curadores sobre a mostra “ e suas histórias sobre o registro fotojornalístico da vida nas periferias. O encontro, organizado pelo Núcleo Educativo do MARGS, acontece nas Salas Negras do museu, com entrada franca.
A exposição reúne imagens que correspondem a 10 documentários produzidos nos últimos 20 anos, totalizando 20 painéis que retratam o cotidiano de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O fotógrafo explica que concebe seu trabalho ouvindo histórias de vida e observando com olhar atento o dia a dia nas periferias das cidades. Cada tema leva em média dois anos até ser finalizado. O trabalho vai amadurecendo conforme ele visita os locais, a cada 15 dias, conversando com as pessoas, absorvendo suas realidades e entrelaçando suas histórias. Somente após o longo período de reconhecimento e pesquisa é que começam os registros fotográficos.
Um dos trabalhos que compõem a mostra intitulado “Manas Lisas da Periferia” é baseado na observação de mulheres das comunidades que estão assumindo sua negritude com orgulho. Assim, em contraponto ao quadro mais famoso do mundo, A Monalisa, o fotógrafo capta retratos de mulheres pobres, enquadradas por uma moldura que ele coloca na frente delas.
Jorge destaca que, os pontos mais altos em sua carreira, são: o Prêmio Direitos Humanos, dado pela Unesco, em 2003, referente ao projeto “O fio da navalha”; o convite que recebeu para representar o país em 2005, ano que o Brasil foi homenageado pela França; e, por último, esta exposição, por se tratar do primeiro trabalho exclusivamente sobre periferia apresentado no MARGS. Além da mostra aberta ao público no museu, a mostra será apresentada em forma de varal fotográfico nas comunidades em que foram registradas.
A exposição pode ser visitada de 8 de dezembro a 28 de janeiro de 2018, com entrada gratuita. Visitas mediadas podem ser agendadas no e-mail educativo@margs.rs.gov.br.
Apresentação
Uma vez o diretor da agência Tony Stone me disse “o que importa no trabalho de um fotógrafo não é uma grande fotografia, mas o conjunto de sua obra.” Aqui em Porto Alegre nós temos um grande fotógrafo, Jorge Aguiar, que construiu sua trajetória com olhar voltado para documentar a vida dos pobres, dos desvalidos, e da vida simples, sempre com olhar tensionado, centrado na figura humana. Jorginho tem uma obra densa, definitiva. No seu trabalho de rua, ou “street photography”, estão presentes, lado a lado, de forma vibrante, a narrativa e a estética. Aquilo que forma a linguagem fotográfica, princípios que diferenciam o fotógrafo de verdade de um mero “batedor de fotos”.
Sem cair no ativismo ideológico, na denúncia partidária ou na estética panfletária, Jorge nos mostra uma realidade ácida, instigante, tão perto do nosso dia-a-dia, muitas vezes tão longe do nosso mundo. Vejam os exemplos do que estou falando nas imagens lúdicas da série Pradinho, ou nas imagens sensíveis da série Fio da Navalha, ou ainda, nas imagens ácidas da série, Hades – Mergulho no Inferno. São fotografias que seriam reconhecidas como obras de arte em qualquer galeria do mundo. Jorge Aguiar assim como Sebastião Salgado, é um fotógrafo de nosso tempo. Assim como Cartier-Bresson, é um fotógrafo de nossa história. Um artista que sabe documentar a vida como ela é, sem fazer concessões ou se apropriar de modismos e truques ingênuos tão presentes nas fotografias contemporâneas publicadas em redes sociais. Suas fotografias nos propõe uma reflexão permanente sobre a vida dos desvalidos.
As imagens desta retrospectiva fazem parte de dez documentários produzidos nos últimos vinte anos. Jorge Aguiar agora nos convida a percorrer o “conjunto de sua obra”, através de um conjunto de imagens que passa por Umbu, Pradinho, Pé de Meia, Hades – Mergulho no Inferno, Iemanjá, Oleiro, Meio Fio – Vida de Cadeirante, Fio da navalha, Santa Marta e Manaslisas. Uma obra tão complexa e tão simples, ao mesmo tempo. Uma obra local que atinge dimensão universal através de olhar singular. Um olhar que nos leva a conhecer um pouco mais da condição humana.
Eurico Salis – Fotógrafo
O fotógrafo
Jorge Aguiar tem 61 anos e é natural de Porto Alegre/RS, nascido e criado na Vila Jardim. Atua há 42 anos na fotografia jornalística e divide seu tempo entre aulas em workshops e oficinas de fotografias de rua.
Trabalhou no Jornal do Comércio, Zero Hora e no extinto Diário de Notícias. Participou de exposições internacionais na Espanha, França, Portugal, Japão e Iraque. É fundador do Instituto Luz Reveladora Photo da Lata, instituição sem fins lucrativos que ministra oficinas de pinhole a jovens e adultos em áreas de vulnerabilidade social.
É um dos grandes nomes da fotografia atual do Rio Grande do Sul, tendo recebido diversos prêmios, como o da VI Bienal de Fotografia da Europa em 1983. Com o projeto Photo da Lata/Fotógrafos Comunitários, recebeu, em 2003, o Prêmio Direitos Humanos da Unesco como melhor projeto de divulgação dos direitos humanos no RS. Expôs o seu acervo em diversos países como na Biblioteca de Documentação de Artes Contemporânea de Paris.
O trabalho em que mais se dedica e que gera maior reconhecimento nacional e internacional é o “Luz Reveladora – Photo da Lata”, por meio deste projeto o fotógrafo percorre periferias ministrando oficinas da técnica Pinhole a jovens e adultos em áreas de vulnerabilidade social.
SERVIÇO
Exposição “Jorge Aguiar 4.2 ̶ Uma vida na fotografia documental”
Abertura: 7 de dezembro de 2017, às 19h
Visitação: De 8 de dezembro a 28 de janeiro de 2018, de terças a domingos, das 10h às 19h
Local: Salas Negras do MARGS
Entrada Franca
Conversas com Artistas
Participantes: Jorge Aguiar, Nilton Santolin e Eurico Salis
Data: 14 de dezembro (quinta), às 16h
Local: Salas Negras do MARGS
Entrada Franca
70 lugares, por ordem de chegada -
Sexteto Gaúcho faz show de choro no Santander Cultural
Na reta final de 2017, o Santander Cultural traz um show exclusivo que marca o encerramento das atividades musicais deste ano: o Sexteto Gaúcho, formado por professores da Oficina de Choro da instituição, com uma seleção do melhor do gênero genuinamente brasileiro.
Formado em 2012 por músicos que se conheceram nas rodas de choro da capital do Rio Grande do Sul, o grupo apresenta sonoridade tradicional dos conjuntos brasileiros de choro com composições contemporâneas de seus próprios integrantes.
O grupo de músicos é responsável pela Oficina de Choro Santander Cultural, tendo na sua formação Mathias Pinto (violão 7 cordas), Alexandre Susin (cavaquinho), Guilherme Sanches (pandeiro), Lucian Krolow (flauta), Samuca do Acordeon e Elias Barboza (Bandolim). No repertório, obras de Altamiro Carrilho, Pixinguinha, Copinha e Garoto, e composições próprias.
SERVIÇO
Show com SEXTETO GAÚCHO com participação especial do Bandão da Oficina de Choro do Santander Cultural
DATA: 25, SÁBADO.
HORA: 17 H.
LOCAL: ÁTRIO- RUA SETE DE SETEMBRO, 1028.
INGRESSO: R$ 12,00.
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Casa de Cinema de Porto Alegre promove mostra comemorativa aos seus 30 anos de fundação
São 21 longas, 14 médias, 31 curtas, 18 séries e mais de 200 episódios, em 7593 minutos de material produzido, que construíram 30 anos de história da Casa de Cinema de Porto Alegre. Para comemorar a produtora promove, a partir desta segunda-feira, 20/11, uma mostra com 30 títulos produzidos neste período, um de cada ano. As produções, disponibilizadas gratuitamente através do site da produtora, ficarão disponíveis por uma semana, por streaming na plataforma Vimeo, com a melhor qualidade de imagem disponível e alguns com opções de legendas em português, inglês e espanhol.
A programação inicia com o curta-metragem O Dia em Que Dorival Encarou a Guarda, dirigido por Jorge Furtado e José Pedro Goulart, filme produzido antes da criação da Casa de Cinema, mas que conta com parte de seus sócios fundadores em sua ficha técnica. Integram a lista produções como Ilha das Flores (1989), Anchietanos (1997), episódio da série da TV Globo Comédias da Vida Privada, o curta Dona Cristina Perdeu a Memória (2002), dirigido por Ana Luiza Azevedo e o piloto da série Doce de Mãe (2012), indicado ao Emmy Internacional.
A seleção, feita pelos quatro atuais sócios da Casa de Cinema, Ana Luiza Azevedo, Giba Assis Brasil, Jorge Furtado e Nora Goulart, buscou contar de alguma maneira um pouco da história da produtora e de seus antigos sócios e parceiros. “Nestes 30 anos muitas pessoas participaram da história da Casa e a mostra também é uma maneira de celebrar e homenagear os profissionais que já passaram por aqui e construíram essa trajetória conosco”, afirmam.
A Mostra encerra em 21 de dezembro, com a exibição da série Grandes Cenas, dirigida por Ana Luiza e Vicente Moreno, que foi ao ar no Canal Curta! e uma pequena amostra do que está por vir em 2018.
Programação da mostra:
/ Segunda-feira 20/nov
PRÉ-1987 / O DIA EM QUE DORIVAL ENCAROU A GUARDA (14 min)
Direção: Jorge Furtado e José Pedro Goulart
Numa prisão militar, numa noite de muito calor, o negro Dorival tem apenas uma vontade: tomar um banho. Para consegui-lo, vai ter que enfrentar um soldadinho assustado, um cabo com mania de herói, um sargento com saudade da namorada, um tenente cheio de prepotência – e acabar com a tranquilidade daquela noite no quartel.
Roteiro: Giba Assis Brasil, José Pedro Goulart, Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Direção de Fotografia: Christian Lesage
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Augusto Licks
Direção de Produção: Gisele Hiltl e Henrique de Freitas Lima
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Elenco Principal: João Acaiabe (Dorival), Pedro Santos (Soldado), Zé Adão Barbosa (Cabo), Sirmar Antunes (Sargento), Lui Strassburger (Tenente)
Disponível com legendas em inglês, espanhol, francês e português.
Créditos completos:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/cr%C3%A9ditos/o-dia-em-que-dorival-encarou-guarda
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/ Terça-feira 21/nov
1988 / BARBOSA (13 min)
Direção: Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Trinta e oito anos depois da Copa do Mundo de 1950, um homem volta no tempo a fim de impedir o gol que derrotou o Brasil, destruiu seus sonhos de infância e acabou com a carreira do goleiro Barbosa.
Roteiro: Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Giba Assis Brasil
Direção de Fotografia: Sérgio Amon
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Geraldo Flach
Direção de Produção: Nora Goulart e Gisele Hiltl
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Betty Perrenoud
Elenco Principal: Antônio Fagundes (o viajante), Pedro Santos (o cúmplice), Zé Vitor Castiel (o porteiro), Ariel Nehring (o menino), Abel Borba (o pai)
Disponível com legendas em inglês, espanhol, francês e português.
Créditos completos:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/creditos/barbosa
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/ Quarta-feira 22/nov
1989 / ILHA DAS FLORES (12 min)
Direção: Jorge Furtado
Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. ILHA DAS FLORES segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
Produção Executiva: Monica Schmiedt, Giba Assis Brasil e Nora Goulart
Roteiro: Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Roberto Henkin e Sérgio Amon
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Geraldo Flach
Direção de Produção: Nora Goulart
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Elenco Principal: Paulo José (Narração), Ciça Reckziegel (Dona Anete)
Disponível com legendas em inglês, espanhol, francês, português, italiano, alemão e russo.
Créditos completos
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/cr%C3%A9ditos/ilha-das-flores
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/ Quinta-feira 23/nov
1990 / MEMÓRIA (14 min)
Direção: Roberto Henkin
No Brasil, cópias de filmes eram exibidas por 5 anos, e depois destruídas. Uma fábrica em São Paulo utiliza essas cópias na confecção de vassouras. Jânio Quadros volta a se eleger prefeito de São Paulo. Em 1989, o Brasil tem sua primeira eleição presidencial direta em três décadas. Alguns candidatos são velhos conhecidos. Mas ninguém lembra mais o que aconteceu da última vez.
Produção Executiva: Luciana Tomasi
Roteiro: Roberto Henkin e Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Christian Lesage
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Direção de Produção: Nora Goulart
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Elenco Principal: João Batista Diemer (Narração masculina), Maria Verbena de Souza (depoimento)
Disponível com legendas em inglês, espanhol, francês e português.
Créditos completos:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/produ%C3%A7%C3%A3o/curtas/mem%C3%B3ria-cr%C3%A9ditos-completos
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/ Sexta-feira 24/nov
1991 / O VAMPIRO DE NOVO HAMBURGO (4 min)
Quadro do programa “Dóris para maiores” para TV Globo
Direção: Jorge Furtado
Falso documentário sobre o falso cineasta Volker Freunden e seu falso e pioneiro filme de terror, falsamente rodado na década de 1920 na verdadeira cidade de Novo Hamburgo.
–>Também da série de quadros produzidas para o mesmo programa, estarão disponíveis “Tempo” (3 min) e “Dona Sílvia não gostava de música” (5 min).
Roteiro: Jorge Furtado
Produção executiva: Nora Goulart
Direção de fotografia: Alex Sernambi
Direção de arte: Fipao Barth
Direção musical: Leo Henkin
Assistente de direção: Ana Luiza Azevedo
Apresentadora: Ilana Kaplan
Disponível sem legendas.
Créditos completos:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/produ%C3%A7%C3%A3o/curtas/o-vampiro-de-novo-hamburgo
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/ Sábado 25/nov
1992 / ESTA NÃO É A SUA VIDA (16 min)
Direção: Jorge Furtado
Documentário sobre a vida de Noeli Joner Cavalheiro. Noeli mora num subúrbio de Porto Alegre, é dona de casa e tem dois filhos. Nasceu numa cidade do interior, foi pra capital, trabalhou numa padaria, casou. É uma pessoa comum. Mas não existem pessoas comuns.
Produção Executiva: Nora Goulart e Ana Luiza Azevedo
Roteiro: Jorge Furtado
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Direção de Produção: Dainara Soares
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Elenco Principal: Noeli Cavalheiro (depoimento), José Mayer (narração)
Disponível com legendas em inglês, espanhol, francês e português.
Créditos completos:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/cr%C3%A9ditos/esta-n%C3%A3o-%C3%A9-sua-vida
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/ Domingo 26/nov
1993 / VENTRE LIVRE (48 min)
Direção: Ana Luiza Azevedo
O país do futuro é onde as crianças engravidam? O maior país católico do mundo é onde mais de trinta mil mulheres morrem em conseqüência de aborto? A 10ª economia do planeta é a do país onde 27% das mulheres estão esterilizadas? VENTRE LIVRE conta um pouco da história de Vera, Ivonete, Carmen, Denise, Maria do Carmo, Marlove – pessoas que nasceram no país com a mais desigual distribuição de renda do planeta. Um documentário sobre direitos reprodutivos no Brasil, enquanto o futuro não chega.
Direção: Ana Luiza Azevedo
Produção Executiva: Nora Goulart
Roteiro: Ana Luiza Azevedo, Giba Assis Brasil e Rosângela Cortinhas
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Leo Henkin
Direção de Produção: Luciana Tomasi
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Amabile Rocha
Elenco Principal: Lisa Becker (Narração), Ciça Reckziegel (professora)
Disponível com legendas em inglês, espanhol, francês e português.
Créditos completos:
http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/cr%C3%A9ditos/ventre-livre
Casa de Cinema de Porto Alegre
A Casa de Cinema de Porto Alegre ganhou em 2015 o Emmy Internacional de Melhor Comédia pela série Doce de Mãe. A produtora foi criada em 1987 por um grupo de cineastas do sul do Brasil. Em 30 anos, a Casa já produziu mais de uma centena de filmes, vídeos, programas de TV e séries. Nossos parceiros e clientes incluem empresas como TV Globo, Globosat, RBS TV, Canal Futura, Canal Brasil, Canal Curta!, a britânica Channel 4, a alemã ZDF, HBO Latin America, as fundações norte-americanas Rockefeller e Macarthur, as distribuidoras Columbia, Elo Company, Imagem Filmes, Espaço Filmes, Fox e a produtora argentina 100 Bares. A estratégia da Casa de Cinema de Porto Alegre é produzir conteúdo exclusivo com relevância social, com foco no desenvolvimento artístico e cultural.
www.casacinepoa.com.br | http://www.facebook.com/casacinepoa | http://www.youtube.com/user/casacinepoa | http://vimeo.com/casacinepoa | @casacinepoa
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Flora Almeida e Gilberto Oliveira apresentam show 'Revendo Pérolas' no Chapéu Acústico
Dentro do projeto Chapéu Acústico da Biblioteca Pública do Estado (BPE), a cantora Flora Almeida, em parceria com o instrumentista, compositor e arranjador Gilberto Oliveira, realiza o show “Revendo Pérolas”, na terça-feira, 21, a partir das 19h, no Salão Mourisco. A apresentação terá ainda a participação especial do trompetista Luiz Fernando Rocha. A entrada se dá mediante contribuição espontânea
Flora preparou um balanço de seus 35 anos de carreira, que serão completados em março de 2018, selecionando canções de compositores brasileiros, seus discos, assim como alguns temas de jazz constantes em sua trajetória. Estes definiram os vários momentos, em diferentes e variados shows realizados ao longo desse tempo, tanto em Porto Alegre como em outras cidades do Brasil.

Instrumentista, compositor e arranjador, Gilberto Oliveira/ Divulgação
No repertório inclui “Deixa”, de Baden Powell; “Influência do Jazz”, de Carlos Lyra; “Beco´s Blues”, de Raul Ellwanger; “Blue Note”, de Filó e Fátima Guedes; “Formicida Corda e Flor”, de Rosa Passos; “Último Desejo” de Noel Rosa; “Beleza”, de Luís Henrique New; “Lobo Bobo”, de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli; “Sapato de Trecê”, de João Nogueira e “Beijo Partido”, de Toninho Horta; “Purpurina”, de Jerônimo Jardim; “Cadeira Vazia”, de Lupicínio Rodrigues; “Summertime,”, de George e Ira Gershwin e “Tenderly” de Jack Lawrence e Walter Gross.
Serviço:
Dia: 21 de novembro de 2017 (terça-feira).
Hora: 19h
Local: Biblioteca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190).
Contribuição espontânea. -
Elias Barboza lança prévia do disco 'Luminoso', no projeto Chapéu Acústico
O bandolinista Elias Barboza dará uma prévia de seu disco “Luminoso”, a ser lançado em 2018, em show do Projeto Chapéu, na Biblioteca Pública do Estado (BPE) com João Vicente (violão 7 cordas) nessa terça-feira, 14. A dupla, além de uma parceria musical, mantém uma grande amizade, e na ocasião apresentará pérolas do choro e do instrumental brasileiro, em composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Radamés Gnatalli e do próprio Elias.
Natural de Porto Alegre, Elias é músico, bandolinista, educador musical e compositor. Possui um sólido trabalho na área do choro brasileiro, na qual já compôs mais de 200 músicas dentre choros, valsas, polcas e maxixes. Em 2012 lançou seu primeiro disco, “Puro Sentimento”, junto com o Regional Ponto a Ponto, grupo que fundou em 2011, no show que contou com a presença do célebre pandeirista Jorginho do Pandeiro, líder do Conjunto Época de Ouro, fundado por Jacob do Bandolim. Pelo trabalho foi indicado a quatro categorias no Prêmio Açorianos de Música neste ano.
Temporada de Choro
Em 2014 foi ganhador na 28ª Moenda da Canção, na categoria instrumental, com seu choro “Luminoso”, interpretado pelo seu grupo, Elias Barboza Quinteto. No mesmo ano Elias Barboza foi solista da Orquestra da Ulbra, solando a Suíte “Retratos”, de Radamés Gnatalli, sob a regência e Tiago Flores.
Em 2015 fez participação especial no show ”Intimo”, no StudioClio, do violonista e concertista internacional, Yamandu Costa. Também foi solista do concerto “Choro na Pauta”, com a Orquestra Filarmônica da PUC, sob regência de Marcio Buzatto e da Orquestra da Unisinos; além de estreiar o show “Elias Barboza Quinteto”, em Porto Alegre, com a Temporada do Choro, evento no qual foi curador.
Iniciou 2016 fazendo show do Quinteto no Café Fon Fon; solou a Suíte “Retratos” ao lado de João Vicente Macedo, Fabio Azevedo e Orquestra Unisinos Anchieta, sob regência de Evantro Matté, no Festival Internacional Sesc de Música de Pelotas; solou ao lado de Augusto Britto o “Concerto em Sol Maior” de Vivaldi, com Orquestra da Ulbra, sob regência de Tiago Flores e recebeu um concerto em sua homenagem, a “Suite Concertante”, de Dimitri Cervo, que estreiou com a Orquestra da PUC, sob a batuta de Buzatto. Com Elias Barboza Quinteto tocou na Noite dos Museus, evento da Tocha Olímpica, Brilha Porto Alegre e em novembro fez a primeira sessão do disco “Luminoso” com Elias Barboza Quinteto formado por Elias Barboza (bandolim, violão tenor, composições e arranjos), Fabio Azevedo (cavaquinho), João Vicente (violão sete cordas), Fernando Sessé (percussões) e Matheus Kleber (acordeon e teclado).
Este 2017 iniciou com sua nomeação para professor da Oficina de Choro do Santander Cultural, coordenada por Mathias Pinto, e conduzida com Samuca do Acordeon, Guilherme Sanches, Alexandre Susin, Lucian Krolow e Monica Kern. Além disso, Elias está produzindo o disco da cantora Ju Rosenthal, do compositor Adilson Rodrigueiro e continua ministrando suas aulas na Espaço Arte Musical, além de estar voltado para o lançamento de “Luminoso”, com Elias Barboza Quinteto e diversas participações especiais.
Serviço:
Dia: 14 de novembro de 2017 (terça-feira);
Hora: 19h
Local: Biblioteca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190) Contribuição espontânea.
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Escola de Poesia lança documentário "Wole Soyinka – A forja de Ogum" em sarau na Feira do Livro
“Ogum é para mim um símbolo da multiplicidade da natureza humana. Ele me ajuda a entender que no mesmo indivíduo podem conviver um pacifista e um guerreiro. Posso adorar a tranquilidade, mas ao mesmo tempo ser energizado pelas lutas do mundo”, disse Wole Soyinka, que já descreveu Ogum, o orixá da tecnologia, do trabalho e da criação artística, como sua “divindade companheira”. Esta visão de mundo iorubá, com seus mitos e rituais, foi uma influência decisiva para a personalidade e a obra do dramaturgo, poeta, ensaísta e professor nigeriano, primeiro africano Nobel de Literatura, em 1986.
Para homenagear o escritor, que vem pela segunda vez a Porto Alegre e, pela primeira vez, como uma das atrações da Feira do Livro, neste ano, a Escola de Poesia, que tem a obra de Soyinka como uma referência em seus estudos, vai lançar na Feira o documentário Wole Soyinka – A forja de Ogum, em sarau, no dia 18 de novembro, às 17h, na Tenda de Pasárgada (Praça da Alfândega).
Comunidade local
O filme mostra um pouco da obra e da vida de Soyinka e tem a participação de artistas e integrantes da comunidade local que se articulam, de algum modo, com a ancestralidade africana, como o grupo musical Alabê Ôni, o grupo teatral Pretagô, e seu diretor Thiago Pirajira, o Africanamente Ponto de Cultura e Escola de Capoeira Angola, e seu Contramestre Guto, o poeta Ronald Augusto, o escritor Jeferson Tenório, o pintor Paulo Montiel, os escultores Jonas e Marcos, a Iyalorixá Sandrali de Oxum, a Iyalorixá Bete Omidewa, a artista visual Manuzita, a poeta e psicanalista Lúcia Bins Ely e a psicanalista e poeta argentina Marcela Villavella.
“Wole Soyinka – A forja de Ogum” é uma produção da Escola de Poesia em coprodução com o Coletivo Catarse. Concepção, roteiro e direção da poeta Eliane Marques (Prêmio Açorianos de Literatura/2016) e do poeta e tradutor Adriano Migliavacca, estudioso da obra de Soyinka. Apoio de Gustavo Türck (documentarista e produtor audiovisual), Billy Valdez (operação de câmera) e Marcelo Cougo (operação de áudio). Documentação de Lúcia Bins Ely e Anelore Schumann. Pesquisa de imagens de Priscila Pasko.
O filme não estará à venda no lançamento, mas depois algumas edições poderão ser adquiridas, a preço de custo, na Escola de Poesia, além da doação de cópias que será feita a bibliotecas públicas.
Ainda no sarau, Leitura dramática de A morte e o Cavaleiro do Rei, com o grupo teatral Pretagô, com direção artística de Thiago Pirajira, e a participação do grupo musical Alabê Ôni. Leitura de poemas de Wolé Soyinka pelos integrantes da Escola de Poesia e público em geral. E Intervenção com tambores, com o grupo Alabê Ôni.
Outros lançamentos
O lançamento da coleção de livros de poesia Adire (feitos à mão, em tecido com inspiração iorubá), por Luciana Simionovski, da editora patchbooks, com a colaboração de Liane Lummertz (fotógrafa) e Lu Gastal (designer de estampas), é a atração do dia 15 de novembro, às 17h30min, no Pavilhão de Autógrafos da Feira.
A coleção é composta por seis livros, cada um com estampa escolhida pelo seu autor: Lúcia Bins Ely, Marcela Villavella, Anelore Schumann, Gustavo Burkhart, Adriano Migliavacca e Caren Lorea. Coordenação editorial de Eliane Marques.
A oficina O mundo africano na obra de Wole Soyinka, com o professor, poeta e tradutor Adriano Migliavacca, será ministrada no dia 18 de novembro, às 15h30min, na Sala Leste do Santander Cultural.
Formado em Psicologia e Letras, com mestrado em Literatura de Língua Inglesa, que concluiu em 2013 com dissertação sobre a obra do poeta Hart Crane, Adriano é um estudioso da obra de Soyinka, tema de sua tese de Doutorado em 2014, na UFRGS, quando se dedicou a ampliar seus estudos sobre a cultura iorubá. Para o pesquisador, nascido em Porto Alegre, em 1980, Soyinka, que se define como um “escritor iorubá”, é um exemplo de autor “cuja criatividade se realiza de múltiplas formas e de todos os gêneros em que trabalha, o teatro é aquele que exerce mais plenamente”.
