Autor: Higino Barros

  • Marta Dischinger expõe breves fugas para um lugar mais pessoal e absorto, no Solar do IAB

    Higino Barros
    Joias, bichos, flores, formas geométricas, plantas, lugares, ambientes, situações, climas e natureza, fazem parte das explicações que Marta Dischinger dá sobre sua exposição no Ponto de Cultura do Solar do IAB. Ter uma visão da mostra, no entanto, é mais fascinante. Ela fascina pela leveza, encantamento e reflexão que provocam no expectador. É bem o que ela anuncia: uma visita.
    Segundo sua curadora, Ester Meyer, a exposição reúne uma produção de obras que abrangem diversas técnicas: gravuras, desenhos e objetos. “Marta Dischinger cria uma relação afetiva com a Paisagem compreendidas através de memórias e redescobertas em seus territórios como lugares de arte. Nestes percursos, plantas, águas, animais, rochas, etc, são incorporados às fantasias e convidam às diversas reinterpretações”, escreve Ester Meyer na apresentação da mostra.
    Já para a artista plástica Marta Dischinger, o trabalho exposto no Ponto de Cultura Solar do IAB é fruto de uma trajetória: “Desde criança gostava de construir no chão cidades e jardins com folhinhas, flores e pós coloridos, desenhar plantas e paisagens imaginárias, recortar figuras, animaizinhos – a tesoura definindo as voltas e cortes e descobrindo as formas. Dentre as muitas coisas que fiz e faço, algumas surgem a partir de uma necessidade de buscar soluções para um problema, onde a partir de espaços, formas, objetos, ações, leituras algum tipo de mudança pode ocorrer. Já outras surgem quase que sozinhas, sem motivo aparente, criando no momento do fazer distância e proximidade apenas ao que está materialmente presente – cores, tintas, linhas, papel, plástico, contas, instrumentos – e aos gestos prazerosamente repetidos que geram por si só formas, figuras, sentimentos e significados”.
    E a artista continua: “Nesta exposição tento mostrar um pouco de algumas destas breves fugas para um lugar mais pessoal e absorto. Alguns desenhos presentes nos livrinhos são frutos de preocupações e angústias, outros são puras brincadeiras ou histórias para crianças, outros ainda estratégias para enfrentar reuniões de trabalho. Já as xilogravuras nascem do traçar com instrumentos de corte linhas finas na madeira e principalmente no plástico, e de recortar formas para compor montagens numa matriz. As serigrafias, quase todas foram feitas a partir de recortes em lâminas de radiografia montadas depois para criar imagens, com exceção do “visitante” feito a partir de uma aquarela.
    As pequenas joias e móbiles de acrílico tem duas origens: minha antiga paixão por contas de vidro e coisas pequeninas e por colecionar, montar e desmontar meus colares – até o dia em que pela primeira vez pensei em desenhar minhas próprias peças. A outra origem vem do trabalhar com o material acrílico que utilizamos, eu e Ivan de Sá, para fazer as figuras que se movem em luminárias criadas para aliviar stress de crianças em ambulatório de um hospital de São Paulo. Já os móbiles em PVC foram o primeiro trabalho conjunto com Ivan de Sá, eu com o saber de meus brinquedos de soprar, e Ivan com a vontade e o saber construir”.
    Marta Dischinger- Florianópolis, agosto de 2017
    SERVIÇO:

     
     
     

  • Velcy Soutier comemora 50 anos de pintura com exposição na Galeria Duque

    O artista plástico Velcy Soutier inicia as comemorações de seus 50 anos de pintura com exposição na Galeria Duque. O vernissage acontece nesta quarta-feira, 13/09, às 17h30, e a mostra fica em cartaz até 14 de outubro. A galeria apresenta também novidades no seu acervo, entre elas obras de mestres como Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres, Burle Marx e Iberê Camargo. No quarto andar do local, a artista convidada Elisa Tesseler exibe sua coleção de colares de parede.

    Velcy Soutier / Divulgação

    Produzidas a partir de 2010, as telas de Soutier foram organizadas em quatros temas: musas, encontros, liberdade e horizontes.
    As musas representam a fase atual e a maior parte dessa produção é de 2017.
    A exposição tem caráter eclético e é representativa da carreira do artista de 66 anos de idade, mas sem conotação de retrospectiva.
    Os pássaros, tornados iconográficos ao longo da obra do pintor, contribuem para estabelecer uma ligação entre as telas, como protagonistas ou coadjuvantes nas narrativas. Batizada de Alma de Pássaro, a mostra tem a curadoria de Susan Felix.
     
    Cores e alegrias
    Soutier, que tem obras no exterior – principalmente na Suíça -, fez sua primeira individual em Passo Fundo em 1968. Os 50 anos de sua carreira são marcados pela atividade no atelier, obras em pintura, desenho, viagens, pesquisas, cursos realizados e ministrados, trabalhos acadêmico, palestras, curadorias. O artista pintou naturezas mortas, paisagens, figuras humanas, traduzidas em seus nus, e figuras monumentais representadas em murais temáticos que decoram os interiores de diversas igrejas.
    Consagrados e convidados
    A Galeria Duque firma-se em Porto Alegre como um espaço que apresenta obras de artistas consagrados ao longo da segunda metade do século 20, de seu acervo, ao lado de artistas convidados contemporâneos com propostas consolidadas.
    Nesta Cores e alegrias, serão mostradas, por exemplo, obras de mestres como Di Cavalcanti (Colombinas 1956, óleo s/tela, 40 x 34 cm), Burle Marx  (Abstrato, óleo s/tela, 73 x 60cm), Heitor dos Prazeres (Um dia na roça,1963, óleo s/eucatex, 34,5 x 43,5 cm) e Iberê Camargo (Figuras, 1988, óleo s/tela, 35 x 25 cm), além de trabalhos de Armando Romanelli, Aldemir Martins, Eduardo Vieira da Cunha, Glênio Bianchetti e Nelson Jungbluth, entre outros.
    A artista convidada Elisa Tesseler apresenta, em Entrelaçados pelo tempo, seus colares de parede. “Neste novo tempo que se inicia (ela está completando 60 anos de idade), minha expressão criadora quer ser rebelde, original, mas, também, reinventar trabalhos que foram importantes e retomar materiais artísticos, trazendo-os para o aqui agora; como a homenagear o decorrer do tempo. A proposta é, então, transportar um colar de seu lugar usual, para colocá-lo na parede, no limite, na divisória”, declara ela.
    SERVIÇO
    Exposição Cores e alegrias
    Vernissage: 13/09 (quarta-feira), às 17h30
    Em cartaz até 14/09
    Rua Duque de Caxias, 649- Centro Histórico
    De segunda a sexta: das 10h às 19h. Sábado: das 10h às 17h
     
     

  • Tomas Barth expõe desenhos com caneta Bic de mundos em extinção

    Mundos em extinção. Material e animal. Esse é o foco do artista plástico Tomas Barth, na exposição “Extinção”, que abre dia 13, terça-feira, às 19h30 no Ponto de Cultura do Solar do IAB. A mostra, selecionada em edital, é composta por desenhos de animais de grande porte ameaçados gravemente de extinção. Os desenhos foram feitos com caneta Bic sobre folhas de lista telefônica, fazendo relação entre o abandono do recurso da lista telefônica com o desaparecimento destes extraordinários animais.
    A artista plástica e professora Teresa Poester escreveu sobre a exposição “Extinção”
    “Quando aluno de artes visuais no IA, Tomas Barth não queria outra coisa senão desenhar. Focou-se com rara determinação num desenho afastado de modismos, sempre realizando séries. Na primeira, escolheu ferramentas, natureza morta utilitária, como motivo para o exercício de uma prática que já misturava elementos contemporâneos, como referências aos alicates de Jim Dine, a uma técnica clássica na observação dos objetos e no tratamento gráfico.
    Isso se verifica ainda hoje em sua série de animais por meio do emprego da caneta Bic preta sobre páginas impressas. Depois de retratar formigas, passa agora a concentrar-se em mamíferos selvagens que parecem aprisionados na folha de papel e no mundo que os oprime.  Se o trabalho de Tomas Barth pretende denunciar o desaparecimento dessas espécies, não é à toa que o faça através do desenho sobre guias telefônicos antigos com suas listas de nomes impressa, linguagem e suporte também ameaçados de extinção”
    SERVIÇO
    Exposição individual”Extinção”
    Local: Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB RS.
    Rua General Canabarro 363 ( esquina Riachuelo)
    Centro histórico
    Inauguração: 13 de setembro a partir das 19:30
    Visitação: até 6 de outubro
    Horário: 12h às 18h
     
     

  • Pássaros e lagartos na exposição "voar..", da artista plástica Vera Rotta

    Desenhos de pássaros e lagartos e colagens sobre papel, em diversos tamanhos, compõem a exposição “voar…”, a primeira mostra individual da artista plástica Vera Rotta. A exposição tem a curadoria do artista visual Ernani Chaves e fica todo o mês de setembro na Ginkgo 788, onde plantas e flores dividem o espaço com as mesas da cafeteria, situada à Avenida  Osvaldo Aranha, 788, no Bom Fim.
    A artista utiliza técnicas mistas para expor um universo lúdico que, segundo o curador, está em constante mudança. As colagens recebem interferências de linhas “que andam, conforme o coração bate”, escreve Ernani. Para ele, “isso se deve à capacidade da artista em manter o espectador em movimento interno, deixando rastros de olhar em sua imaginação”.
    Técnicas mistas
    Vera Rotta é jornalista e artista plástica. Mora e trabalha em Porto Alegre. Faz trabalhos em desenho com técnicas mistas, nanquim, lápis de cor e colagens. Participou da Feira Dada – edição Porto Alegre, maio de 2017, e da mostra “Arteiros Pintando o Sete”, do Sarau dos Amigos da A.L.I.C.E, em 2015.
    Produtora e diretora de documentários, entre eles “Uma Dor Suspensa no Tempo”, que versa sobre as ditaduras latino-americanas; e “Paredes Invisíveis I e II”, sobre o impacto histórico da hanseníase na Amazônia e no nordeste brasileiro.
    Vera Rotta tem larga experiência na curadoria de mostras multimídias. Entre esses trabalhos estão a exposição multimídia Para Todos – A História das pessoas com deficiência no Brasil, a Exposição fotográfica A Ditadura no Brasil 1964-1985 – exibida também em Buenos Aires e Coimbra (Portugal) -, e a mostra “68 – Utópicos e Rebeldes”, sobre os anos rebeldes que impactaram o Brasil e o mundo.
    Organizadora e editora do livro A Cultura nas Mãos…, sobre os microprojetos Mais Cultura para o semiárido brasileiro. Coordenadora do projeto de memoriais – painéis e monumentos -, em homenagens a mortos e desaparecidos políticos brasileiros, colocados em mais de 20 cidades do país.
    Mergulho no olhar
    O curador Ernani Chaves é arte-educador e artista plástico. Vive e trabalha em Porto Alegre. Possui graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (2007). Atua como docente com grupos de arte em comunidades através de gravuras, ilustrações, murais e grafitti. Também desenvolve metodologia de artes com educadores e pesquisa em arte contemporânea, advinda da gravura, denominada empilhamentos. Em 2009 foi selecionado pelo Programa Itaú Rumos Cultural em Artes Visuais.
    “Com Vera Rotta teremos que sempre mergulhar no seu olhar que prolifera em possibilidades de enxergar o mundo internamente. Temos a satisfação de estar diante de uma artista que pode nos levar a mundos nunca vistos”, afirma Ernani.
    Todas as obras expostas estarão a venda. Além dos originais, os interessados podem adquirir gravuras digitais das obras, numeradas e assinadas. Cada original terá disponível uma série de cinco gravuras.
    Aberta ao público de 5 a 30 de setembro, das 9h às 20h, de terças a domingo
     
     
     
     
     
     

  • Ex-integrantes do TNT, João Maldonado e Charles Master tocam no Bar do IAB

    O Bar do IAB recebe nesta quarta feira, 6, véspera de feriado, os ex-integrantes do TNT, João Maldonado e Charles Master. No repertório, clássicos da banda gaúcha que estourou nos anos 80 e 90 no Brasil, como “O Mundo é Maior que o Seu Quarto”, “Nunca Mais Voltar” e “Irmã do Doctor Robert”, “Cachorro Louco” e “Não Sei”, além de canções de discos solos de Maldonado e Charles Master.
    As comidas desta edição do Bar do IAB serão da “Nunca Pensei – Cozinha Rural Contemporânea” e o chopp da “Bugio”.
    Esses encontros acontecem todas as primeiras quarta-feiras do mês, em uma promoção do Instituto de Arquitetos do Brasil, com atrações musicais variadas. O Solar abre suas portas a partir das 19h00, na rua General Canabarro, 363 – Centro Histórico. A entrada é gratuita.

    SERVIÇO

    João Maldonado e Charles Master.
    Data: 06 de setembro | Quarta-feira.
    Horário: a partir das 19h00
    Local: Instituto dos Arquitetos do Brasil | Rua General Canabarro, 363 – Centro Histórico.
    Entrada gratuita.

  • Valeria Houston abre festival de comemoração de um ano do Chapéu Acústico

    Higino Barros
    Ocupar um espaço público com uma programação musical de qualidade. Essa foi a ideia que impulsionou o fotógrafo e produtor cultural Marcos Monteiro a criar em 2016 o projeto “Chapéu Acústico”, um dos mais bem sucedidos da cena cultural de Porto Alegre. Para marcar um ano de existência, em setembro, será realizado um festival com dez atrações, começando nessa terça feira, com Valéria Houston, na Biblioteca Pública Estadual (BPE). O projeto ocorre uma vez por semana, já apresentou 35 atrações e mais de uma centena de músicos e em setembro terá dez sessões.
    “ O projeto parte de uma soma de vontades. A Biblioteca Pública entra com o local, os músicos com o talento e eu com a seleção dos artistas. Não há verba pública, nem patrocínio, nem cobrança de ingresso. Os músicos são pagos por contribuição espontânea. Literalmente a gente passa o chapéu entre o público. É uma fórmula que vem dando certo”, conta Marcos Monteiro.
    O mais bonito
    O Salão Mourisco, onde são realizadas as apresentações, é considerado o ambiente mais bonito da Biblioteca Pública Estadual. O local é decorado pelo pintor Ferdinand Schlatter. Ele inspirou-se em Alhambra, em Granada. O Salão combina as pinturas douradas com as luminárias em estilo florentino. Em cada canto, há uma coluna de mármore com os bustos de Dante Alighieri, Homero, Luís Vaz de Camões e William Shakespeare. É nesse cenário que acontece as apresentações musicais.
    A diretora da Biblioteca Pública Estadual, Morganah Marcon, comenta com entusiasmo a parceria para a realização do Chapéu Acústico:
     “A parceria com o Marcos Monteiro trouxe nova vida para a Biblioteca, um novo público e uma nova casa para os músicos locais. Público e músicos se beneficiam deste ambiente maravilhoso, com essa acústica impecável”.
    Segundo ela o projeto se solidificou e já fez seu público fiel, que lota a casa todas as terças feiras. “Pelo menos um terço do público já é espectador constante que vem a todos espetáculos. A mídia dá excelente repercussão ao projeto, e consequentemente à biblioteca. O público é convidado a participar de outras atividades musicais, literárias, da associação de amigos da biblioteca. Para nós, foi e é uma grande parceria! Que esse projeto tenha vida longa”, diz Morganah Marcon.
    Serviço:
    “Música Colorida” – Com Valéria Houston e Rafael Erê ao violão, parceiro musical da cantora há dez anos, dentro e fora do Brasil. O show tem classificação etária de 16 anos, e duração de 1h15min.
    Dia: 5 de setembro de 2017 (terça-feira). Hora: 19h Local: Biblioteca Pública do estado (Riachuelo, 1190) Contribuição espontânea.
    PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO

     
     
     
     
     
     
     
     

  • A Nieto Atelier celebra 30 anos com uma coletiva de fotógrafos

    A Nieto Atelier de Molduras e Galeria de Arte celebra seus 30 anos de atividade em Porto Alegre realizando sua primeira coletiva de fotos, a mostra “Ao Longo do Caminho”.  Ela reúne 28 fotógrafos e busca apresentar a fotografia como verdadeira obra de arte. Para isso, a curadora da exposição e proprietária da galeria, Carina Nieto, selecionou uma turma de excelência e traçou parceria com a Versus Fotogaleria. Os trabalhos terão impressão limitada, em Fine Art, formato A3 plus, em papel 100% algodão.
    “Organizei uma coletiva de fotos porque nunca havíamos realizado. Queria chamar vários fotógrafos para participar, tem tanta gente legal que já foi nossa parceira nessas três décadas de trabalho. Além disso, adoro coletivas porque têm a diversidade de unir o estilo e o olhar de cada um numa grande mostra”, comenta Carina.
    O nome da mostra “Ao longo do Caminho” faz alusão à história da Nieto Galeria de Arte, que convidou fotógrafos de estilos diversificados para apresentarem clics inspirados no título da exposição. Todos ficaram livres para produzirem ou escolherem trabalhos inéditos que tivessem ligação com a temática. Entre os fotógrafos que participam, Marco Cavalheiro, proprietário da Versus Fotogaleria, que além de expor sua fotografia no papel (100% algodão) e formato selecionado para a exposição, também apresentará o mesmo registro em impressão com brilho e em Canvas para mostrar diferentes resultados que podem ser obtidos pelas lentes captadas pela câmera. Andrea Graiz, Celso Chittolina, Jaqueline Joner, Leandro Selister, Vini Dalla Rosa, Nádia Raupp, Raul Krebs e Elvira T. Fortuna estão entre os nomes que compõem a exposição.

    Foto Nilton Santolin/Divulgação

    Para festejar a exposição com o púbico e os 30 anos da Nieto Atelier de Molduras e Galeria de Arte, será realizado um evento de abertura da mostra Ao longo do Caminhono próximo sábado (02/09), das 10h às 14h, com a presença dos fotógrafos. O encontro faz parte de três grandes exposições planejadas para 2017 na Nieto Galeria. Em maio houve uma coletiva de artes plásticas, agora é a vez da coletiva de fotos e em novembro haverá uma mostra individual de artes plásticas com artista ainda não revelado. A Nieto ganhou destaque no mercado gaúcho pela qualidade do trabalho em molduras e restauração de obras de arte e pelas exposições que realiza no campo das artes visuais.
    SERVIÇO:
    O quê: Lançamento Coletiva Fotógrafos “Ao Longo do Caminho”
    Quando: 02 de setembro – sábado
    Horário: 10h às 14h
    Onde: Nieto Galeria de Arte – Cel. Lucas de Oliveira, 432. – Porto Alegre
    Exposição: até 30 de setembro – horário comercial
     
     

  • Nico Bueno e convidados tocam jazz e música brasileira no Chapéu Acústico

    O show que encerra o mês de agosto no projeto Chapéu Acústico é o do baixista Nico Bueno, que convida os músicos Tonda Pecoits (piano) e Mano Gomes (bateria) para uma noite de improvisação,
    com jazz e música brasileira, na Biblioteca Pública do Estado (BPE). O trio tocará alguns clássicos da MPB, de Tom Jobim, João Donato, entre outros e alguns standards do jazz americano, tudo regado a muita improviso e suingue nessa terça-feira, 29, às 19h, com contribuição espontânea.
    O Chapéu Acústico é o projeto que surgiu da idéia de promover no Salão Mourisco da BPE atividades musicais, sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais dispostos a movimentar a cena musical, em shows sem a cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação. Sob a produção e coordenação do fotógrafo e produtor Marcos Monteiro, ocorre sempre às terças-feiras, 19h, tendo como convidados em sua maioria, músicos instrumentistas de formação jazzística e cantores(as). No mês de setembro o projeto completa um ano, com uma programação especial, composta por dez shows de artistas de alta qualidade da cena local.
    Serviço:
    Dia: 29 de agosto de 2017 (terça-feira)
    Local: Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190)
    Hora: 19h
     
     
     

  • Grupo Unamérica e Raul Ellwanger apresentam CD Pássaro Poeta no Comitê Latino Americano

    Grupo Unamérica e Raul Ellwanger apresentam o CD Pássaro Poeta, com poemas do cubano Antônio Guerrero, musicados por Dão Real e Zé Martins, do Unamérica, Raul Ellwanger e Pedro Munhoz, amanhã, 29, a partir das 20h, no Comitê Latino Americano (Rua Vieira de Castro, 145 Porto Alegre). No repertório, além de músicas do novo CD, serão apresentadas canções que fazem parte da trajetória destas duas referências da música latino-americana. Couvert a R$ 10,00.
    A ideia de produção deste CD acompanhado de um livreto como encarte, surgiu no Fórum Social Temático 2010, no evento Casa Cuba, realizado na cidade de São Leopoldo/RS. Na ocasião, o músico cubano Vicente Feliú entregou aos quatro músicos gaúchos poesias inéditas de Antônio Guerrero, compostas dentro de uma prisão nos Estados Unidos em novembro e dezembro de 2009.
    Antônio (Tony) Guerrero é um dos cinco cubanos que se encontravam presos nos EUA até o início de 2015, condenados por espionagem, desde 1998. Juntamente com Gerardo Hernández, Ramón Labañino, René González e Fernando González, atuavam combatendo e denunciando ações terroristas de grupos extremistas de origem cubana em Nova Jersey e na Flórida.

    Grupo Unamérica

    Cinco heróis cubanos
    Diversas campanhas internacionais pediam a liberdade dos cinco heróis cubanos que arriscaram suas vidas para salvar vidas de seus compatriotas. Pela ação deles, muitas tentativas de atentados terroristas contra a ilha de Cuba foram frustradas. Manifestações de várias celebridades defenderam também a causa da liberdade dos Cinco Patriotas, dentre as quais, o ex-presidente Jimi Carter, os Prêmios Nobel Wole Soyinka, Nadine Gordimer, Demond Tutu, Rigoberta Menchú, Adolfo Pérez Esquivel, José Saramago, Harold Pinter, Zhores Alfirov e Günter Grass.
    A sonoridade musical registrada no CD Pássaro Poeta nos transporta para lugares e épocas deste vasto continente, através da variedade de instrumentos como as primitivas flautas de taquara e de argila, a viola caipira com afinação cebolão e o violão, que tecem melodias com o charango (pequeno instrumento andino de dez cordas), a rabeca (variação artesanal do violino), o acordeon, o triângulo e a zabumba. Produzem assim, baiões, milongas, zambas, xotes, bois e sambas, resultando em molho musical bem latino. Ao todo, este conjunto produz uma sonoridade ao mesmo tempo primitiva e universal, unificando a latina América pela arte, tendo a música como principal instrumento.
    O CD registra a história do poeta, suas poesias, desenhos e pinturas, com textos sobre o tema da promoção dos Direitos Humanos e da Autodeterminação dos povos. A realização deste projeto é uma pequena contribuição de um coletivo de músicos brasileiros e latinos americanos para as campanhas de solidariedade ao povo cubano, que juntam-se às milhares de vozes que pedem a liberdade, justiça e afirmação dos Direitos Humanos.
    Participaram das gravações, além dos próprios compositores, os músicos Pedrinho Figueiredo, Demétrio Xavier, Clary Costa, Loma Pereira, Luciano Camargo, Dilson Silva (Jóia), Rodrigo Agiova Tups (Ruivo), Joca Prxyczynski, Galba, Maestro Emanuel Jorge, Rômulo Filho, Manoel Filho, Everton Vargas, Luiz Jakka e Victor Batista (Brasil), Maurício Figueral e Vicente Feliú (Cuba), Gabo Sequera e Paula Ferré (Argentina).
     Grupo Unamérica
    UNA – do português, com o sentido de unir, do espanhol, significando uma e do Tupy-guarani, morena. Fundado em 1983, o Grupo Unamérica, composto pelos músicos Dão Real (violão, quatro venezuelano e voz) e Zé Martins (charango, zampoña, percussão e voz), desenvolve um trabalho musical identificado com a cultura popular e regional, tendo como proposta a difusão e divulgação da música latino-americana.
    Em sua trajetória o Grupo gravou pela gravadora ACIT dois LPs e um CD. O primeiro lançado em 1989 denominado de Unamérica, traz canções como América Morena, Gaúchos Doidos, Paz Pra Nicarágua, Rosa Amarela, dentre outras. O segundo, lançado em 1992, com o título de Unamericando, apresenta as músicas inéditas Andante, Antes da Lua, Mulungu e Por Um Canto Apenas e composições consagradas da música popular brasileira e latino-americana como Pra Lennon e Mc Cartney, Trem do Pantanal, Guantanamera e El Condor Pasa.
    Em 1998 lança o CD Unamérica 15 Anos, com uma coletânea de seus melhores trabalhos. Em 2009 participa do CD Trovas da Pátria Grande, juntamente com músicos brasileiros, chilenos, uruguaios e cubanos. Seu mais recente trabalho, o CD Pássaro Poeta, foi lançado em junho de 2017.
    O Unamérica marcou a história da música gaúcha. Com um estilo próprio, suas composições foram sempre influenciadas pelos vários momentos históricos e políticos da América Latina. Com uma inquietante preocupação com questões sociais e ambientais, bem como com a defesa da rica diversidade das culturas dos povos deste continente, sendo sempre considerados elementos de universalização e congregação.
    Raul Ellwanger
    Compositor, letrista, arranjador e cantor, natural de Porto Alegre, RS, tem dez discos gravados e canções registradas por importantes intérpretes, como Elis Regina, Beth Carvalho, Mercedes Sosa, Renato Borghetti, Leon Gieco. Seus discos, lançados no Brasil, Argentina e Estados Unidos, contêm significativas parcerias com Paulinho Tapajós, Ferreira Gullar, Jeronimo Jardim, Vicente Barreto, Mário Quintana, além de versões de Pablo Milanês, Leon Gieco, Alfredo Zitarrosa. Sua toada “Pealo de Sangue” foi eleita em votação popular uma das 10 mais importantes da música sul-rio-grandense.
    Participou de importantes mostras e festivais em Montevideo e La Paz (Uruguay), Porto Alegre, Rio de Janeiro e Uruguaiana (Brasil), Buenos Ayres e Paraná, Festival do Bicentenário 2010 (Argentina), Asunción (Paraguay), Varadero (Cuba), Paris (França), Utrecht (Holanda), Lisboa (Portugal) e coletivas de solidariedade democrática em diversos países da América Latina. Foi dirigente e fundador da Frente Gaúcha da MPB (anos ‘60), da Cooperativa dos Músicos de Porto Alegre (anos 80), sendo nos anos 80 Coordenador de Musica Popular da Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul, onde criou o festival internacional LatinoMúsica.
    Em 2011, lança “País da Liberdade”, com versões de 12 canções de León Gieco e participação de Renato Teixeira, Fernando Galimany, Luis Gurevich, Santiago Ellwanger e do próprio León Gieco. A tetralogia da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul chamada “A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul” inclui seu artigo “A Milonga dos Vencidos”, além do disco virtual com oito canções suas relativas aos Direitos Humanos, no site da Escola do Legislativo.
    *Com informações de Katia Marko
     
     

  • Alcy Cheuiche fala sobre os 60 Anos do Livro “México” de Erico Verissimo

    O Instituto Estadual do Livro (IEL) promove no dia 26 de agosto (sábado), a partir das 10h, em sua sede (Rua André Puente, 318) a palestra 60 Anos do livro ‘México’ de Erico Verissimo, com o escritor Alcy Cheuíche.
    O evento, com entrada franca, será o segundo da série 2017 dos Sábados Literários, uma parceria do IEL com a Academia Rio-Grandense de Letras (ARL).
    Sessenta anos depois de sua publicação, o livro “México” ainda é mais delicioso de ler do que na época. Isso porque nos traz de volta as figuras de Erico Verissimo e sua esposa Mafalda, de quem Alcy Cheuiche foi amigo por 20 anos. Além disso, quando visitou o México, o palestrante utilizou o livro como guia, procurando pisar o máximo nas pegadas dos dois. Assim, a palestra será afetiva, literária e histórica, sem perder de vista a valorização daquele maravilhoso país.
     
    Serviço:
    Sábados Literários – 60 Anos do Livro  ‘México’ de Erico Verissimo’.
    Dia: 26 de agosto (sábado) Hora: a partir das 10h.
    Local: Instituto Estadual do Livro/IEL (André Puente, 318). Entrada Franca.
    Os próximos encontros serão:
    02/09 – “80 Anos do Estado Novo e o Bloco Constitucional-Social do Brasil”, com Sérgio Augusto Pereira de Borja
    16/09 – “90 Anos de “O Lobo da Estepe”, de Hermann Hesse”, com Avelino Alexandre Collet