Caça às baleias: história de uma guerra sangrenta

Está chegando às livrarias um livro escrito por dois britânicos que contam uma das histórias mais sangrentas do Brasil. A caça às baleias começou no início do Brasil Colônia e passou por diversos ciclos de exploração — principalmente por noruegueses e depois por japoneses  — até chegar a 1985, quando foi proibida, após debates intensos na maré montante do movimento ambientalista.
Quem viu as baleias se transformarem recentemente em um dos xodós do ambientalismo internacional, ao lado dos ursos polares, das focas, dos leões marinhos e dos coalas, não imagina a extensão da batalha travada para banir a caça do litoral brasileiro.
Nos séculos antes da luz elétrica, o óleo de baleia era usado na iluminação de casas e ruas. Também foi empregado para cimentar muros e paredes de pedra. No século XX, quando a carne de baleia se tornou uma iguaria da culinária japonesa, o Japão foi o último país a resistir na caça feita com arpões disparados por canhões montados em barcos frigoríficos. Foi um massacre que levou a espécie à beira da extinção.
Os japoneses perderam a guerra depois que ambientalistas filmaram a agonia das baleias feridas e cercadas por filhotes aflitos em meio a lagoas de sangue. Livres, as baleias se tornaram atração turística em pontos do litoral, como Imbituba, SC. Apenas no Brasil, estatísticas do final da década passada registram mais de 200 mil avistamentos de baleias.
O livro editado pela Disal custa R$ 49. A editora tem loja em Porto Alegre (Mostardeiro, 333), mas este ano não participa da Feira do Livro. Suas obras devem ser expostas na banca da Cervo.
Os dois autores, William Edmundson e Ian Hurt, são veteranos que já publicaram outros livros de História. “A História da Caça às Baleias” foi escrita em inglês e traduzido para o português por Edmundson, que vive em João Pessoa, a última fortaleza dos açougueiros do mar, que operavam com licença do governo brasileiro.
Geraldo Hasse com informações de Raissa Souto, da EccoPress

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