Táticas militares aplicadas no campo da comunicação estão por trás dos números colhidos pelo Ibope, que colocam o candidato Jair Bolsonaro com 18 pontos na frente de Fernando Haddad na disputa presidencial.
Além do uso operacional das redes sociais de forma planejada, esse trabalho implica na produção e difusão de contra-informação, usando notícias falsas ou mesmo fatos verdadeiros retirados do contexto ou manipulados.
Durante 20 dias, um repórter do jornal O Globo acompanhou um grupo bolsonarista que dissemina de conteúdo no interior baiano, na área que já foi conhecida como “bolsão vermelho”, colada ao sertão da Bahia. “O que se vê são manifestações diárias de ódio ao PT, mensagens patrióticas, alerta sobre fraudes nas eleições, circulação de fake news, antecipação de passos estratégicos da campanha e até uma ameaça de agressão a opositores em cidades vizinhas”.
Num dos vídeos, um homem sai de um carro e atira num suposto assaltante, gritando: “Bolsonaro neles”.
Segundo o jornal El Pais, o Rio de Janeiro a campanha tem 15 grupos produzindo conteúdo para 1.500 multiplicadores. Toda a extensão dessa operação é difícil detectar porque uma parte dela não é visível.
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Campanha de Bolsonaro usa tática militar em trabalho de contra-informação
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