O Tribunal de Justiça declarou encerrado o processo em que o Estado do Rio Grande do Sul reclama a devolução de valores investidos e incentivos fiscais concedidos à multinacional Ford, que prometia montar uma fábrica em Guaíba e acabou se mudando para a Bahia.
Em vez dos R$ 126 milhões estimados como valor da devolução, o TJ o reduziu para R$ 22,7 milhões. Um dos processos mais caros e longos da história judicial gaúcha sai a preço de liquidação.
Resta saber se a Procuradoria Geral do Estado (PGE), autora da ação contra a Ford, vai recorrer à instância superior em Brasília.
A ação foi iniciada em 2000 no mandato de Olívio Dutra, que havia revogado decisão do governador anterior Antonio Britto.
Em 2002, a PGE publicou uma edição especial da sua revista, 300 páginas em formato de livro. O título era “CASO FORD – Em Defesa do Interesse Público”.
Passados três governos – Germano Rigotto, Yeda Crusius e Tarso Genro –, o surpreendente desfecho judicial do caso Ford ocorreu algumas semanas depois que o governador José Ivo Sartori recebeu no Palácio Piratini a visita de um diretor da Ford.
Rogélio Goufarb comunicou ao governador a implantação – “sem incentivos fiscais” – de um centro de distribuição de peças da montadora em Gravataí, negócio que deverá movimentar R$ 4 milhões por mês a partir da operação efetiva em julho.
Caso Ford : uma sentença surpreendente
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