Catarse cria canal para doações às vítimas da Samarco

 Nos juntamos ao projeto Rio Doce Help para permitir que qualquer pessoa no Brasil e no mundo contribua para ajudar os afetados pela tragédia em Minas Gerais. O dinheiro será enviado diretamente para que coletivos e associações na região possam comprar itens de primeira necessidade com agilidade. Por isso pela primeira vez o Catarse se isenta das taxas administrativas sobre o valor arrecadado para que mais recursos cheguem diretamente a quem precisa. 

O Catarse, plataforma internacional de financiamento coletivo, entrou ontem na campanha para angariar recursos para ajudar as vítimas da mineradora Samarco, que transformou o Rio Doce num mar de lama, prejudicando municípios a mais de 400 quilômetros do local do desastre, em Mariana, Minas Gerais.
Pela primeira vez, o Catarse abriu mão de receber a taxa de administração sobre o valor arrecadao. A campanha vem reforçar o projeto http://riodoce.help, que surgiu com a missão de auxiliar a população impactada pelo maior desastre ambiental da história do Brasil, causado pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco na cidade de Mariana, situada no Estado de Minas Gerais. O vazamento da lama tóxica oriunda dos rejeitos de mineração devastou distritos vizinhos e causou a completa contaminação do Rio Doce e do ecossistema a ele associado, provocando danos irreparáveis à região e à sua população.
 
Desta forma, através de uma ponte entre recursos que se mostram necessários e recursos que já estão disponíveis, o Catarse quer estabelecer um ponto focal tanto para quem procura ajuda como para quem está disposto a ajudar.
“Quando começou? Quem está por trás do projeto?”
O site foi ao ar no dia 13 de Novembro, quando o carioca Lucio Amorim, incomodado com as notícias relacionadas ao desastre ambiental ocorrido na região do Rio Doce, decidiu tomar uma iniciativa.
Segundo o Catarse, com experiência prévia oriunda da arrecadação de donativos nas tragédias climáticas ocorridas em SC (2008), AL e PE (2010), bem como do voluntariadoin loco em Nova Friburgo – RJ (2011), criou-se uma página com o intuito de responder à pergunta “Como eu posso ajudar?”.
O mineiro Rafael Andrade juntou-se à campanha tão logo foi anunciada e, dada sua proximidade com o local da tragédia, tem atuado como nosso Relações Públicas frente aos principais núcleos atingidos. Em poucos dias, uniram-se ao projeto os cariocas Luiza Villapouca e Luiz Felipe Siqueira, encarregados de enriquecer nossas bases de dados com pesquisa e depuração de informações; e produção/revisão/tradução de conteúdo para os websites e para a campanha em geral.
“Sabemos que nosso trabalho é importante. Mas temos a certeza de que, acima de tudo, o grande diferencial é você. Que carrega caixas de mantimentos. Que suja o pé de lama. Que estende a sua mão a quem precisa.
Há ainda mihares de outras pessoas, ONGs e empresas às quais precisamos agradecer e sem as quais não estaríamos conseguindo mobilizar tantos recursos. Por tudo e a todos, o nosso muito obrigado!”
“Vocês estão em alguma rede social?”
Além do website http://riodoce.help, temos uma página no Facebook onde pode-se acompanhar em tempo real as notícias mais urgentes da campanha, tirar dúvidas etc.
“O volume de mensagens que recebemos é muito grande e por isso estamos concentrando nossos esforços. Lembramos que, para manter a integridade, apenas nossa equipe está autorizada a falar em nome do projeto.”
Números da iniciativa*:

* atualizados na madrugada de 18/11
“Já ajudei. Como posso participar mais?”

Orçamento

O dinheiro será repassado a coletivos e associações que estão próximos aos afetados pela tragédia, bem como utilizado diretamente para a compra de ítens de primeira necessidade.
A curadoria das organizações que receberão os recursos ainda está sendo concluída. A campanha será regularmente atualizada para que haja transparência em relação ao destino do dinheiro.
Quem está em campo e deseja receber o nosso apoio, deve cadastrar seu projeto em http://riodoce.help/preciso/
Por uma questão de preferência pessoal, não haverá repasse do dinheiro arrecadado a Prefeituras, Defesa Civil ou outras instituições Governamentais.

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