Colégio Rosário adota Praça São Sebastião


Os alunos consideram a praça uma extensão do colégio, onde durante o recreio a turma se encontra (Fotos: Divulgação/JÁ)

Naira Hofmeister

A praça São Sebastião, ao lado do colégio Rosário – entre a avenida Independência e a rua Irmão José Otão – ganha atenção especial a partir desta quarta-feira, 7 de junho. A direção da instituição de ensino assinou termo de cooperação com a Prefeitura, passando a ser a responsável por cuidados com os 4.760 m² da área verde. O convênio inclui manutenção e limpeza.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) vai continuar executando os serviços de poda e manejo de árvores, além de preservar as obras de arte do local – o Painel da Conceição, escultura de Xico Stockinger, e quatro estátuas de mármore de Carrara, remanescentes do Chafariz da Praça da Matriz, no século XIX.

“Não estamos repassando à escola todas as responsabilidades. O termo de adoção possibilita a qualificação do espaço”, prevê o executivo da Smam, Beto Moesch. Já existem planos nesse sentido. O diretor do Rosário, Irmão Firmino Biazus, diz que o projeto ainda não está pronto, mas adianta que uma das idéias é identificar as árvores do local, bastante freqüentado pelos alunos. “Há anos ouvimos dizer que a praça é do colégio. Agora somos responsáveis por ela de fato”.

A sensação entre os alunos é a mesma. Eles consideram a praça uma extensão do colégio, onde durante o recreio a turma se encontra. “Já estava na hora de o colégio adotar essa praça, a gente vive aqui”, conta Keila Marques, aluna do 1º ano do Ensino Médio. “Só espero que eles coloquem lixeiras novas. Jogar o lixo nessas é a mesma coisa que colocar no chão”, observa a colega Sanada Munhoz.

Apesar da alegria pela ação, os estudantes acreditam que vai ser necessário um trabalho de educação ambiental. “Tem muita gente que recebe folheto na hora do recreio e joga no chão sem constrangimento”, criticou Luis Antônio Covatti, do 3º ano.
Ao final da solenidade, duas mudas de capororoca e uma de canafístula foram plantadas. Com mais essa parceria, a Prefeitura poderá cuidar melhor de outros locais. Segundo o secretário Moesch, a Smam gasta R$ 2 milhões por ano apenas na contratação de serviços de capina para as 539 praças da capital. Só a manutenção do Parque Farroupilha custa R$ 1 milhão e 400 mil aos cofres municipais. “O cuidado não inclui apenas a limpeza da área. Essa praça, por exemplo, tem um zelador”, observa.

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