Com Bibi Jazz Band, noite de musicalidade e encanto no Chapéu Acústico

Higino Barros
Um lugar lindo e de ótima acústica, a Biblioteca Pública Estadual. Um repertório de jazz cantante e dançante dos anos 1920 a 1940, com o melhor de Irving Berlin, Cole Porter, Duke Wellington e outras bambas da canção norte-americana. E uma cantora de nível internacional, Bibi Blue, acompanhada por ótimos músicos da Jazz Band, fizeram a programação do projeto Chapéu Acústico, no Dia dos Namorados, uma noite prazerosa como poucas e inesquecível para os casais e público geral que foram ao local.
Com presença de cena impecável, voz de tonalidade aguda, quase aveludada e cantando um repertório de clássicos gravados originalmente por gente como Frank Sinatra (seu preferido), Ella Fitzgerald, Billie Holliday e outros cantores consagrados, a uruguaia Bibi, foi uma agradável surpresa para a maioria do público presente à biblioteca.

A cantora Bibi Blue / Tânia Meinerz/ JÁ

Foi garimpada pelo curador do projeto Chapéu Acústico, Marcos Monteiro, através da internet. “Algumas vezes garimpo os artistas nas redes sociais, outros me procuram. No caso desse pessoal, eles me foram recomendados por outros músicos também”, conta Monteiro.
A Bibi Jazz Band tem sua base em Caxias do Sul, foi formada em 2016 e tinha feito, até agora, três apresentações em casas noturnas de Porto Alegre. Seus instrumentistas são André Viegas (guitarra), Marcelo Fabro (piano), Rodrigo Arnold (contrabaixo acústico) e Mateus Mussatto (bateria).
 
 
Som dos instrumentos
O grupo apresenta cancões clássicas do jazz / Tânia Meinerz/JÁ

Na apresentação da biblioteca, nos fundos do auditório, o som dos instrumentos soava meio embolado e a voz da cantora um pouco baixa. Já na parte da frente o som todo saía límpido e claro, um detalhe que não passou desapercebido aos músicos e ao produtor.
O guitarrista André Viegas comentou que amigos dele, músicos presentes ao show, fizeram o mesmo comentário. Marcos Monteiro explicou que às vezes a acústica da Biblioteca funciona à perfeição e em outras ocasiões, principalmente com instrumentos eletrificados, registra alterações. “Teria que se dispor de caixas de som em posições suspensas cruzadas, mas como o prédio é tombado, não dá para fazer nenhuma intervenção como essa”, explica.
A cantora Bibi nasceu no Uruguai / Tânia Meinerz/JÁ

Fora o detalhe, a apresentação da Bibi Jazz Band, provocou uma hora e meia de encantamento e deleite ao público, numa noite fria e chuvosa em Porto Alegre e com vários apelos românticos nos lugares de entretenimento da cidade. Na Biblioteca Central, graças ao Chapéu Acústico, teve romance, leveza, música de altíssima qualidade e um grupo que merece ser visto e conhecido por um público maior, além da cena habitual do jazz gaúcho. Volte sempre e logo, Bibi Jazz Band.
 
 
 
 

Adquira nossas publicações

texto asjjsa akskalsa

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *