Com salários parcelados, professores aprovam greve por tempo indeterminado no Estado

Em Assembleia Geral do CPERS, na manhã desta terça-feira, 05/09, os professores estaduais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, enquanto o governo não integralizar os salários, cessar os parcelamentos e pagar os juros que os educadores tiveram que pagar ao Banrisul devido ao parcelamento de suas remunerações.
A assembleia ocorreu no Largo Glênio Peres, região central de Porto Alegre, e terminou com uma caminhada até o Palácio Piratini, cede do Executivo estadual.
Na última semana, os servidores receberam uma primeira parcela de R$ 350. Esta foi a primeira parcela mais baixa paga aos servidores desde 2015.
A presidente do Cpers estadual, Helenir Aguiar Schürer, apresentou a história de uma professora aposentada que está com a conta bancária no negativo, por causa dos parcelamentos. De acordo com Helenir, qualquer quantia de dinheiro que entra na conta desta professora, fica com o banco para pagar juros e taxas.
– Professora, a senhora estudou tanto, trabalhou tanto, para agora ser envergonhada assim. Nós, professores, não somos qualquer um. Nós batalhamos muito para estarmos nas salas de aula – disse a presidente do Cpers.
Ainda foi aprovado que não será recuperado os dias parados até que o governo realize por completo o pagamento dos salários. Uma parcela de R$ 170,00, aguardado para a última sexta-feira, também não foi feita até o meio-dia desta terça. A Secretaria da Fazenda diz que deve quitar as nove parcelas do pagamento dos salários até o dia 13.
 

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