Do Jornal GGN
O Ministério da Educação, capitaneado por Mendonça Filho (DEM) desde que Michel Temer assumiu a Presidência, ameaça cancelar o exame do ENEM nas escolas ocupadas por estudantes que protestam contra a reforma do ensino médio e a PEC 241 – que congela os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos.
Segundo Mendonça Filho, nas contas do governo, 95 mil candidatos – dos 8,6 milhões de inscritos – que farão provas em escolas ocupadas serão “prejudicados”.
O ministro disse que se as escolas não forem desocupadas até dia 31, o ENEM será adiado para esses candidatos. “Serão prejudicados por um ato que acho antidemocrático, por não respeitar o direito de ir e vir e por não permitir a alguém sonhar com uma educação de qualidade, usando o Enem como passaporte para o ensino superior”, justificou.
Mendonça não aceita realocar a prova para outras escolas por questões de “logística”. Ainda de acordo com ele, a Advocacia-Geral da União (AGU) já foi acionada para tomar as “providências jurídicas cabíveis” para responsabilizar estudantes e entidades identificados como responsáveis pelas ocupações, caso a prova não possa ser feita.
De acordo com o MEC, os custos da aplicação de novo exame – cerca de R$ 90 por candidato – podem ser cobrados judicialmente dos responsáveis pelas invasões.
PARANÁ – No estado governado por Beto Richa (PSDB) é o que mais tem ocupações até o momento. Segundo Mendonça, de 682 locais de prova, 145 estavam tomados por estudantes até a tarde desta quarta (19).
Ontem à noite, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) informou que 868 instituições de ensino de todo o País – 99 a mais do que no dia anterior – estavam ocupadas contra as propostas do governo Temer. Leia mais AQUI.
Contra ocupações em escolas, ministro ameaça cancelar Enem
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