O governador Ivo Sartori dedicou às privatizações o programa que é transmite aos sábados para uma rede de emissoras de rádio em todo o Rio Grande do Sul.
Sartori corre contra o tempo.
Para assinar ainda em maio o acordo que suspende o pagamento da dívida com a União, ele tem que privatizar (ou sinalizar com a possibildade de privatizar) pelo menos três estatais.
Mas, para poder privatizar estatais, tem que passar pela Assembléia, para remover um obstáculo constitucional: a lei diz que qualquer privatização tem que ser aprovada pelo voto popular, num plebiscito.
Sartori já tentou mudar a lei, mas não teve votos para uma mudança na constituição estadual. Depois, duas vezes, tentou convocar o plesbiscito, também não conseguiu, segundo ele, por manobras oposicionistas mas, também, por questão de prazo. Não havia como fazer um plebiscito num ano de eleição geral.
Agora, no dia 24 de abril, mandou para a Assembléia um projeto de lei que autoriza a consulta popular sobre as estatais no mesmo dia das eleições gerais, em outubro.
“Está nas mãos da Assembleia Legislativa a aprovação ou não do plebiscito para que a população decida se o Estado pode privatizar ou federalizar a CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM)”, disse o governador em seu programa.
Sartori disse que quer “ouvir os gaúchos, democraticamente, sobre o destino dessas empresas”.
“Temos certeza de que, para o cidadão, o que mais importa é ter acesso a um bom serviço, que atenda as suas necessidades, independente de quem seja o dono da empresa”.
Ele está otimista em relação à resposta do eleitor. Terá no entanto que passar antes pela Assembléia, onde a oposição não tem maioria mas tem o reforço do funcionalismo público, dos sindicatos e de entidades de classe, cuja pressão sobre a base governistaa é mais eficaz em ano de eleição.
Correndo contra o tempo, Sartori faz apelo aos deputados sobre plebiscito
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