Somente os hospitais públicos, em Florianópolis, atenderam uma pessoa por dia ferida por arma de fogo nos últimos seis meses.
Foram 186 pacientes baleados entre janeiro a junho, segundo a estatística da Secretaria de Saúde.
A conta considera as entradas nas emergências de cinco unidades de saúde de Florianópolis e São José.
Em relação ao primeiro semestre do ano passado, as vítimas de tiros  atendidas nos hospitais de rede pública aumentaram 60% neste ano.
O campeão foi o Hospital Regional de São José, que também atende vítimas de cidades vizinhas e que recebeu mais de cem pessoas baleadas entre janeiro e junho, com crescimento de 80% em seis meses.
Na Capital, também cresceram os atendimentos a baleados no Hospital Governador Celso Ramos (75%) e no Florianópolis (29%).
Muitas vítimas são salvas pelos médicos, por isso a maioria dos casos é tratada como tentativa de homicídio e não entra para as estatísticas de mortes.
O número de baleados que entram nas unidades, diz a polícia, é reflexo da mesma onda de violência que tem alcançado recordes de assassinatos na região. Florianópolis registrou 111 homicídios nos primeiros seis meses do ano, mais do que a soma de todos os casos de 2016.
A principal causa dos ferimentos a bala, assim como as mortes,  é a disputa entre grupos criminosas por pontos de distribuição de drogas. Nos últimos meses essa guerra tem se acirrado pelo confronto entre uma facção de São Paulo e os grupos locais.
 
 
 
 
 
 
 
Crimes com arma de fogo crescem 60% em Florianópolis
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