Crimes da ditadura: procurador diz que morte de coronel foi premeditada

O Ministério Público Federal ajuizou no dia 3 de setembro, uma Ação Civil Pública pedindo revisão oficial dos fatos que culminaram com a morte do tenente-coronel Alfeu Monteiro, no dia  4 de abril de 1964.
Ele foi morto com cinco tiros de calibre 45 na sala de Comando da 5a. Zona Aérea de Canoas (hoje 5o. COMAR), por militares golpistas.
O inquérito feito na época, claramente manipulado, concluiu que Monteiro, insubordinado, reagiu a voz de prisão de seu superior, ameaçou-o com um revólver e foi então alvejado pelo coronel Roberto Hipólito da Costa, que foi absolvido pela Justiça Militar, por “legítima defesa”
Analisando as incongruências e falhas do inquérito e ouvindo novas testemunhas, o procurador Pedro Antonio Roso concluiu que o tenente coronel Alfeu Monteiro “foi assassinado  premeditadamente” por ser um legalista. Ele foi atingido pelas costas enquanto discutia com o novo comandante, o brigadeiro Nelson Lavanére, puxou a arma depois de ferido.
A ação é uma “declaratória negativa de legítima defesa contra União Federal”.
Não discute a punição dos autores imediatos do homicídio, “já que ambos estão mortos”.
Busca uma “declaração da verdade sobre os fatos e as consequentes anotações civis e militares, onde deve ficar assentado que ele “foi assassinado pelos interventores da ditadura militar”. (EB)
Leia a íntegra:
http://issuu.com/jojapoa/docs/completo/0

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