Dois dias para cantar Porto Alegre com talentos locais

Primeira fase é destinada aos artistas selecionados nas 16 regiões do Orçamento Participativo (Foto: Arquivo JÁ)

A novidade está sendo alardeada pela Prefeitura como um avanço no já tradicional Festival de Música de Porto Alegre, que acontece segunda (26) e terça-feira (27) no teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa, a partir das 19h30. . Em sua oitava edição, o concurso que sempre teve como característica a revelação de talentos, abre espaços também para músicos com carreira consolidada. O critério de diferenciação entre as fases 1 e 2 foi a gravação de um CD em escala industrial, ou seja, padronizados e que tenham atingido mais de 1.000 cópias.

Segundo o Coordenador de Música da Prefeitura, Henrique Mann, a razão das modificações no formato do festival foi o crescente esvaziamento das apresentações: “Da maneira que era pensado, manteve-se bem até a quarta ou quinta edição, depois disso, iniciou um declínio”, explica. Apesar da constatação, Mann faz uma ressalva: “Isso não é uma crítica ao governo anterior ou ao próprio festival de música, mas uma sugestão de adaptação às demandas que surgiram”.

Henrique Mann tem como principal objetivo chegar à 10º edição do Festival de Música com sucesso total. A edição histórica deve acontecer em 2007 e, para isso, as modificações desse ano já estão sendo levadas em consideração. É um processo crescente, de adequação e, principalmente, de economia de recursos públicos: “Houve regiões em que apenas uma ou duas bandas se inscreveram. Seria um enorme desperdício montar um palco para poucas apresentações”.

Outro fator considerado para a introdução da nova fase, foi justamente a falta que faziam os músicos com história na capital. Segundo Mann, eles acabavam concentrando sua participação nas bancas julgadoras e não contribuíam com composições para o festival.

Assim, na primeira noite do festival, na segunda-feira, 26 de dezembro, apresentam-se os músicos da chamada Fase 1, destinada aos artistas selecionados nas 16 regiões do Orçamento Participativo, provenientes das comunidades e com pouca experiência musical. Das 16 apresentações o júri irá eleger as três melhores, que passam a concorrer na Fase 2.

A premiação da Fase 1 será mantida nos moldes de edições anteriores, entre R$ 500,00 e R$ 2.000,00. “A diferença é que, além do prêmio normal, os artistas iniciantes vencedores ainda estarão habilitados à concorrer ao prêmio maior de cinco mil”, diz Mann.

Os shows da Fase 2 acontecem na terça-feira, 27, e terão como atração músicos como Beto Hermann e Gelson Oliveira, entre os 10 concorrentes da categoria profissional. À esses, somam-se os três vencedores da noite anterior. A premiação vai de R$ 500,00 às R$ 5.000,00.

Além da premiação em dinheiro, todas as canções vencedoras da oitava edição do festival serão lançadas numa coletânea. Sra um CD duplo, com gravações ao vivo, feitas durante as apresentações no festival.

Em ambas as noites, o encerramento do festival será de talentos também locais que tiveram destaque recentemente. Na terça-feira, a banda Anahata – oriunda do prórpio Festival de Música – encerra as apresentações. Na terça-feira, a instrumental Pata de Elefante faz as honras da casa. Ambos os shows tem entrada franca, se realizam no teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa, a partir das 19h30.

Bandas Concorrentes

Fase 1 (show no dia 26 de dezembro)

CHUVA DE TRALHA, de Adriano Mattos (Região Centro)

QUE SEJA COMO FOR, de Cristian de Oliveira Silva (Região Glória)

A HISTÓRIA DE QUALQUER UM, de Luis Alberto Diogo (Região Cristal)

VAGAL, de Julio César Machado (Região Cruzeiro)

VITALÍCIA, de Pablo Meira Martins (Região Humaitá Navegantes)

CAMINHO CERTO, de Luiza Cáspary (Região Noroeste)

DÓLARES NO BOLSO DE UM BURGUÊS, de André Costa (Região Lomba do Pinheiro)

CONSTANTE MUTAÇÃO, de Dejota Correa (Região Partenon)

DE ALGUMA FORMA, de Samantha Vieira (Região Extremo Sul)

TRÁFICO DE DROGAS, de Fábio Henrique Freitas (Região Restinga)

NADA IGUAL, de Ana Paula Leffa (Região Centro Sul)

PINGO DE CHUVA, de Thiago de Luca (Região Sul)

NOITE ETERNA, de Márcio Massa (Região Norte)

AQUELE BEIJO, de Wagner Martins Oliveira (Região Eixo Baltazar)

AO SOM DO VIOLÃO, de Pedro Eduardo da Silva (Região Nordeste)

CANTO DE UM FARRAPO, de Daniel Prado (Região Leste)

Fase 2 (show no dia 27 de dezembro)

KIDS E TEENS, de Mário Falcão

SAMBA E MOCOTÓ NA CASA DO ARY, de Moises de Oliveira Machado

RELÓGIOS DE DALI, de Beto Herrmann

PELAS RUAS DE RUANDA, de Edgar Bassualdi Pereira

OS DESENHOS DE FUMAÇA, de Fausto Prado

MEMÓRIAS DE UM CONTADOR, de Gelson Oliveira

TRAMA, de Edilson Nequete

TEMPO ENCURVADO, de Richard Serraria

MEU PAI, de Galileu Arruda

RINDO NO CHÃO DO FRASCO, de Leandro Rodrigues

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