Final da manhã de um domingo (04/10) ensolarado no centro de Rivera, que concentra os free-shops uruguaios, na fronteira com o município gaúcho de Santana do Livramento. O que antes era um dia de grande movimento de turistas, agora se transformou em um cenário desolador: quase ninguém nas ruas, com exceção dos ambulantes e a maioria das lojas fechada, sendo que muitos imóveis vazios com placas para alugar.
Nas ruas transversais a Sarandi, avenida principal do centro, os maiores free-shops estavam abertos, mas com pouquíssimos consumidores. Para evitar demissões em massa, algumas dessas lojas afastaram funcionários para receberem seguro do governo. Por quatro meses, recebem 50% do salário, e pra quem tem filho 60% dos vencimentos. Depois, retornam ou são demitidos.
Nesses locais o dólar era negociado a R$ 3,79, um pouco abaixo do câmbio oficial. O valor dos produtos reduziram um pouco. O espumante Freixenet carta nevada, por exemplo, caiu de 10,80 dólares para 8. Em Porto Alegre, é vendido por mais de 50 reais. Na rua Agraciada, conhecida pela concentração de queijarias e produtos locais, três lojas abertas em quatro quadras.
Além do dólar alto, também motivou a queda nas vendas a redução no limite de compras de importados sem ter de pagar imposto à Receita Federal. Caiu de 300 dólares para 150 dólares via terrestre.
Confira as fotos:
Dólar alto esvazia free-shops uruguaios de Rivera
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