Elmar Bones.
Foi sua estratégia de “impeachment a qualquer preço” que levou a oposição a abraçar Eduardo Cunha, mesmo sabendo os riscos que ele representava.
Cunha tinha mais de 200 deputados na mão e suficiente falta de escrúpulos para avalizar um “golpe paraguaio” para derrubar Dilma.
A vanguarda midiática, ao silenciar sobre o passado de Cunha, chancelou a manobra.
Em pouco tempo, Eduardo Cunha era o novo herói da moralidade, a encurralar o governo em votações decisivas.
Não fora um delator, esse novo herói dos nossos dias, Cunha teria seguido adiante, e estaria na linha de sucessão em caso de queda de Dilma. Fernando Baiano revelou a propina em conta externa, os procuradores suíços completaram o serviço.
Agora Cunha é um cadáver politico e a oposição tenta se desvencilhar dele. Cunha sabe que está perdido, mas vai lutar até o fim para desespero de seus ex-aliados, que gostariam de virar rapidamente esta página.
Não vai ser fácil recuperar-se desse desastrado episódio, que torna o impeachment quase uma miragem.
Eduardo Cunha e o impeachment a qualquer preço
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