Geraldo Hasse, especial para o JÁ
Favorecida por uma recente decisão judicial que a autorizou a tocar seu projeto de uma central eólica de 70 MW em Tramandaí, a Elebrás está correndo para recuperar um atraso de mais de dois anos no início da obra.
O projeto da Elebrás foi embargado pelo Ministério Público, que se baseou numa queixa formulada pela ERB, empresa detentora de outro projeto para Xangri-lá. A disputa envolve principalmente o contrato de compra da energia elétrica pela Eletrobrás por 20 anos.
O engenheiro José Roberto Jardim Pereira, diretor da Elebrás, com sede em Porto Alegre, está preparando uma carta-consulta ao BNDES, visando ao financiamento de 80% do valor da obra, orçada em R$ 320 milhões. Paulo Yazbek, diretor da Innovent, empresa alemã parceira do projeto, está na Alemanha cuidando da licitação dos equipamentos a serem encomendados a indústrias alemãs.
Se tudo correr de acordo com o novo plano, as obras devem iniciar-se no final de 2007 e a operação comercial em dezembro de 2008.
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