Espigão da Lima e Silva não tem licença

“A empresa que está construindo o prédio na Lima e Silva não tem licença para cortar as árvores nativas da área.”A afirmação é do secretário municipal do Meio Ambiente, Miguel Tedesco Wedy, em reunião com a vereadora Sofia Cavedon(PT) e a Comissão de Moradores da Cidade Baixa.
No encontro, realizado hoje (24/09) pela manhã na SMAM, foi solicitado ao Secretário a urgente fiscalização na área, pois os moradores suspeitam que a Empresa responsável pela obra do espigão esteja matando as árvores nativas de uma outra forma, que não as cortando.
Os moradores entrarão com mais uma denuncia no Ministério Público, solicitando o embargo da obra, pois a empresa não tem autorização nem mesmo para a instalação do showroom que está em andamento. Será pedido que a construção sjea feita sem o corte de árvores
E neste Domingo (28), às 16h, os moradores da Cidade Baixa farão mais uma manifestação de repúdio ao espigão da Lima e Silva. O ato será em frente ao Centro Comercial Nova Olaria.
O empreendimento afetará diretamente a qualidade de vida dos moradores do bairro, característico pelas suas casas do estilo açoriano e prédios de no máximo nove andares. A preocupação dos moradores é com o impacto que uma construção de 19 andares acarretará, em médio prazo, e permanentemente, se for efetivada. Eles lamentam que o Executivo Municipal não tenha consultado a comunidade, conforme garante a Lei de Impacto de Vizinhança.
Para os moradores as conseqüências vão desde a descaracterização do bairro com um prédio que foge completamente às dimensões do que se tem na Cidade Baixa, passando pelo impacto ambiental, pois derrubará árvores que abrigam verdadeiras comunidades de papagaios, compromete as questões básicas de infra-estrutura e saneamento do bairro, além do sistema viário que já é caótico na região. O espigão acabará com a luminosidade e o sol de muitas casas no entorno da obra.

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