Naira Hofmeister
A TGD Soluções em Construção esgotou uma parte da água do subsolo de uma construção parada há 10 anos na Ramiro Barcelos, esquina com a Cabral. Ao todo, são um milhão de metros cúbicos, mas apenas o primeiro andar foi esvaziado. O trabalho durou cerca de três semanas.
A Vigilância Sanitária também confirma que o local está livre de contaminação da dengue. “Só encontramos larvas do Cullex, o mosquito comum”, observa o técnico Luiz Phelipe Kunz Jr. O funcionário do Município nega que tenha dito que o órgão que representa havia encontrado larvas do Aedes Aegypti na água. Mas foi o que ele afirmou em entrevista ao Jornal JÁ Bom Fim/Moinhos no dia 10 de setembro.
Jaqueline Silveira confirma a informação. Na mesma semana em que foi publicada matéria no JÁ Bom Fim/Moinhos [n° 374, setembro de 2007], os técnicos municipais visitarm o local. “Dessa vez eu mesma acompanhei a visita e vi no tubo de ensaio as larvas do Aedes”, denuncia. Há outras testemunhas, como o zelador e o síndico de outros dois prédios.
“O discurso para nos acalmar era que o mosquito gostava de água rasa e dificilmente se desenvolveria aqui. Mas deixaram o habitat ideal para o Aedes”, condena Jaqueline.
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