Exército entra na guerra do Rio de Janeiro com 8,5 mil homens

Um dia antes, na sede do Comando Militar do Leste, no centro do Rio, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou a atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro, até dezembro.

“Tempos difíceis e extraordinários requerem medidas difíceis e extraordinárias”, foi a explicação do ministro.

Nesta sexta-feira, 28, ele detalhou o plano militar para fazer frente ao poder armado que toma conta de grandes regiões do Rio de Janeiro, com ramificações por quase todas as capitais do país.
Em seguida, 8.500 militares das Forças Armadas começaram a operar nas ruas e avenidas da Região Metropolitana do Rio.
“Desde o início da tarde, soldados do Exército estavam posicionados em pontos estratégicos, com apoio de motos, jipes e até blindados, fazendo blitzes, parando carros suspeitos e checando documentos”, registrou o Globo.
Segundo Jungmann, a “participação de Exército, Marinha e Aeronáutica” não será feita de uma forma  “clássica” de ocupação, como é previsto em decretos de Garantia da Lei e da Ordem, os GLO, como foi nas Olimpíadas de 2016.

“Primeiro, essas operações, elas não serão anunciadas. Nós não anunciaremos [efetivo, custo, local]. (..) O objetivo não é apenas inibir o crime com a presença física das Forças Armadas e outras forças, se trata, neste caso aqui, de golpear. Por isso, a palavra-chave, primeiro, é inteligência. É gerar informações para que nós possamos chegar na cadeia, no comando do crime”, afirmou.

Após a explicação, o ministro disse que precisava se dirigir à sociedade civil e alertou para a possibilidade de represálias do crime organizado à atuação dos militares.

“É preciso ter em conta que dado o avanço e o ponto que chegou a criminalidade no Rio, sim, nós vamos ter reações. E é muito importante que a sociedade entenda que é preciso enfrentar”, ressaltou ou ministro.

A intervenção das Forças Armadas no Rio se dá num momento de esgotamento das Forças Públicas estaduais de segurança, com 90 policiais mortos em um semestre.

As intervenções anteriores, no complexo do Alemão e na favela da Maré não alteraram o quadro de domínio do crime organizado. Ele se retraiu e quando as forças se retiraram ele voltou. Jungman disse que foram gastos R$ 400 milhões nessas operações.

E hoje está muito fortalecido. Recentemente ocupou manchetes a apreensão de fuzis ultra-modernos que entravam clandestinamente pelo aeroporto do Galeão. Teriam entrado 28 cargas de 60 fuzis cada uma, antes da apreensão.

O jornalista Elio Gaspari em sua coluna no Globo estimou em 11 mil o número de fuzis que entraram no Rio pelas vias do crime.

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Comentários

Uma resposta para “Exército entra na guerra do Rio de Janeiro com 8,5 mil homens”

  1. Avatar de marcosmarureira
    marcosmarureira

    A policia do rio é tao criminosa que chega ao ponto de atrapalhar as investigaçoes da PF.

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