Falta de investimentos agrava situação do HPS

hps1
O jornal Já teve acesso a áreas restridas do Hospital de Pronto Socorro, principal centro para atendimentos de emergências na região metropolitana de Porto Alegre. Basta caminhar pelos corredores para ver os sinais da deterioração por falta de investimentos: umidade nas paredes, equipamentos quebrados ou obsoletos, móveis velhos, infiltrações no teto, escadas perigosas pelo desgaste dos degraus. Salas que foram desocupadas com a construção do prédio anexo, há cinco anos, continuam fechadas e abandonadas.
Em mobilização recente, para protestar contra o corte do percentual de insalubridade, os funcionários denunciaram o agravamento das condições de trabalho por falta de pessoal, falta de material e de manutenção em diversos setores do hospital que está completando 65 anos em 2009. Mesmo no prédio anexo, inaugurado em 2004 é possível ver sinais da falta de recursos para manutenção.
No ano passado, quando foi constatada em uma das UTI a presença da bactéria Acinetobacter sp, que infectou 15 dos 24 hospitais da cidade, já foi revelada a piora nas condições do HPS. A radiologia, a farmácia, o banco de sangue e a lavanderia são as áreas mais afetadas. A falta de funcionários, pela não substituição dos que se aposentam ou se afastam, já era mencionada como um problema crônico. Segundo a Associação dos Funcionários, há 150 concursados à espera de nomeação.
Na ocasião, o diretor do HPS, Paulo Roberto Azambuja, reconheceu os problemas estruturais do hospital e atribuiu as dificuldades à intensa procura pelo atendimento clínico. “Estamos virando um posto de saúde e pedimos socorro às autoridades para que o hospital não se perca de sua missão, que é o atendimento ao trauma”, disse o diretor ao jornal Já. O HPS atende em média 900 pacientes por dia e tem cerca de 1.400 servidores.

Adquira nossas publicações

texto asjjsa akskalsa

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *