São imprecisas as informações divulgadas na imprensa sobre o estado de saúde do presidente eleito Jair Bolsonaro.
O noticiário conformou-se à explicação de que está tudo bem com Bolsonaro e que a cirurgia, que precisa fazer, só foi adiada por precaução.
A cirurgia estava pré-agendada para 12 de dezembro. Cogitava-se até antecipar a diplomação, que pela regra é no dia 1 de janeiro, para garantir contra qualquer acidente na mesa de operação.
Se por qualquer motivo, o presidente eleito ficar impedido antes da diplomação, terá que haver nova eleição. Depois da diplomação da chapa eleita, em qualquer impedimento do presidente, ele é substituído pelo vice.
E aí entra outro fator, que embaralha o início do novo governo.
O vice, general Hamilton Mourão vai assumir a presidência dia 20 de janeiro, dia marcado para a cirurgia de Bolsonaro e ficará no cargo até a volta do titular.
As estimativas otimistas estampadas na mídia falam em quinze dias.
Mourão, em todo caso, já se movimenta com desenvoltura nos bastidores da formação do governo.
Deu um chega pra lá no coordenador da transição, o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni e assumiu o diálogo com o ministério de Michel Temer, analisando projetos já existentes e prospectando futuros.
Deu a entender que sob seu comando que a vice-presidência será o “centro de governo”.
“A ideia fundamental junto ao presidente é que, como vice, eu tenha sob meu encargo aquelas subchefias que hoje estão parte na Casa Civil e parte na Secretaria-Geral e que conformam a atividade de controle dos ministérios, de políticas públicas e do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)”, disse ele, em evento no Tribunal de Contas da União (TCU).
“Nas reuniões com ministros queremos ter os objetivos colocados. Eles terão prazos para apresentar um planejamento e para o cumprimento do objetivo. Teremos um roteiro de condução e monitoramento. O cavalo será bem montado”,completou.
Em Porto Alegre, num evento da revista Voto, corrigiu declarações de Bolsonaro em relação à China, ao Mercosul e à intenção de transferir a embaixada brasileira em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém. Ele já tinha dito,: “As vezes o presidente tem uma retórica que não combina com a realidade”.
Em sua coluna neste fim de semana, na Folha de São Paulo, o jornalista Jânio Freitas menciona uma versão, não confirmada, de que Mourão não foi uma escolha de Bolsonaro, mas uma imposição do meio militar como um contrapeso a possíveis arroubos do capitão.
General Mourão assume a presidência dia 20 de janeiro
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