Já era começo da noite de terça-feira, 22, quando cerca de mil servidores municipais de Porto Alegre reuniram-se na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, para assembleia organizada pelo Simpa (Sindicato dos Municipários). Em pauta, os próximos passos da categoria contra os projetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior, enviados à Câmara Municipal no segundo semestre de 2017.
No pacote, estão previstas alterações nos salários do funcionalismo. Somente neste mes de agosto, duas manifestações já ocorreram em frente ao Paço Municipal. Outros pequenos atos ocorreram durante toda a semana passada. Uma comissão especial deve ser criada no parlamento para envolver os os vereadores nas discussões.
Antes da decisão da assembleia, representantes dos Cores (Conselhos de Representantes Sindicais) se alternavam no microfone, expondo seus pontos de vista e as ações planejadas por cada conselho.
“Precisamos chegar com a deflagração da greve encaminhada na próxima assembleia se nada for alterado”, disparou um servidor. A ideia de greve está muito forte na categoria. “Estamos agindo com cautela, mas, podemos fazer uma greve que derrote de vez esses projetos”, explicou o coordenador do Simpa, Alberto Terres.
Uma paralisação só deve ser anunciada com apoio maciço do funcionalismo. Nova assembleia está marcada para o dia 5 de setembro.

Agenda definida nesta terça:
:23/8 – quarta-feira 14h – Concentração dos Municipários na Câmara de Vereadores, para acompanhar a votação da Comissão Especial de discussão do PLs.
31/8 – quinta-feira 18h – Ato em Defesa de Porto Alegre, no Paço Municipal.
04/9 – segunda-feira 18h – Reunião do Conselho de Representantes Sindicais (CORES) SIMPA.
05/8 – terça-feira 18h – Assembleia Geral dos Municipários.
"Greve é questão de tempo", afirmam servidores em assembleia contra pacote de Marchezan
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