Greve na saúde superlota emergência do Clínicas

A Emergência do Hospital de Clínicas, que enfrenta permanente quadro de superlotação, nesta terça-feira está vivendo uma situação ainda mais difícil.
Em função da greve dos municipários e da consequente redução dos atendimentos nos postos e unidadesbásicas de saúde, o setor está com sua capacidade totalmente esgotada.
São 131adultos internados em um espaço que comporta 49 e 19 crianças em uma unidadeque deveria abrigar apenas nove.
A Emergência NÃO está fechada; no entanto, novos pacientes que chegam à instituição passam por uma triagem e,devido às dificuldades existentes, é dada prioridade aos casos mais graves.
Diante desse quadro, a Administração do Hospitalsolicita a colaboração da populaçãode Porto Alegre e da Região Metropolitana no sentido de que, em casos mais simples, não procure o Clínicas, que só está conseguindo atender os pacientes realmente graves e de risco.
O QUE A EMERGÊNCIA ATENDE
Dor no peito / infarto.
Derrame cerebral.
Dor abdominal com febre.
Hemorragia digestiva.
Falta de ar aguda.
Neoplasias (pacientes com câncer atendidos no HCPA que sofrem intercorrências).
Perda de consciência.
Alteração de sinais vitais (pressão excessivamente alta ou baixa, batimentos cardíacos alterados…).
O QUE A EMERGÊNCIA NÃO ATENDE
Oftalmologia (problemas nos olhos).
Otorrinolaringologia (dor de ouvido, dor de garganta).
Psiquiatria (transtornos mentais, sofrimento psíquico, depressão, risco de suicídio, surtos).
Traumato-ortopedia (tiros e facadas, fraturas e entorses, acidentes de trânsito…).
Intoxicações (alcoolismo, drogadição, ingestão excessiva de medicamentos, consumo produtos de limpeza).
Picadas de animais peçonhentos.
Acidentes em geral.
Constipação.
Dor de dente.
Dores musculares.
Dores crônicas (aquela que a pessoa tem há mais de seis meses).
Gripe se resfriados sem complicações.
Além disto, na Emergência:
– não são aplicadas vacinas;
– não são fornecidos atestados ou receitas;
– não são marcadas consultas com especialistas a partir de encaminhamentos de postos de saúde;
– não é atendido o paciente que faltou a uma consulta no ambulatório do HCPA e quer suprir esta falta.

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