Guerra no Rio: mais de 700 pessoas mortas em tiroteios desde janeiro

A Linha Vermelha, via expressa de 25 quilômetros que corta uma das áreas mais populosas do Rio de Janeiro, ficou  vinte minutos interditada por conta de um tiroteio, no início desta terça feira.
É a quarta vez, em menos de 48 horas, que o trânsito é bloqueado pela ação de bandidos na rodovia, cujo nome oficial é Via Expressa Presidente João Goulart.
Nas redes sociais, moradores relatavam, já de madrugada,  troca de tiros e informavam que escolas da região estão sem aulas nessa manhã, por causa da operação.
Voz das Comunidades 
✔@vozdacomunidade
06h20 – Moradores relatam uma intensa troca de tiros neste momento no Complexo da Penha
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06h20 – Moradores relatam uma intensa troca de tiros neste momento no Complexo da Penha pic.twitter.com/CULKSbx77M
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07h – O caveirão do BOPE circula neste momento na Vila Cruzeiro e segundo infos, todas as escolas da região estão fechadas.
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06h20 – Moradores relatam uma intensa troca de tiros neste momento no Complexo da Penha pic.twitter.com/CULKSbx77M
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Segundo a página @bairrodapenha, as escolas municipais Bernardo de Vasconcelos e Monsenhor Rocha cancelaram as aulas por causa da operação.
6:33 AM – Aug 8, 2017
Onde Tem Tiroteio-RJ @RJ_OTT
OTT-RJ Informa:
Tiros na Vila Cruzeiro na Penha. Atenção na região. 6:41 AM – Aug 8, 2017
A onda de violência que havia refluído nos últimos dias com a chegada de tropas militares ao Rio, recrudesceu no domingo (6), quando os arrastões recomeçaram na Baixada Fluminense.
 
“Sem as tropas federais nas ruas, a violência não dá trégua, e os alvos principais de bandidos têm sido as vias expressas da cidade, focos da estratégia do Plano Nacional de Segurança”, registrou o G1.
 

Uma estatística divulgada nesta terça, revela os níveis que a violência atingiu na antiga capital do Brasil

O número de vítimas que perderam a vida em tiroteios na Região Metropolitana do Rio de Janeiro disparou no primeiro semestre do ano. Foram 742 pessoas mortas.

O balanço é de um aplicativo, chamado Fogo Cruzado, que ajuda os moradores do Rio e Grande Rio a evitar áreas de confronto e rastreou a rotina de tiroteios na Região Metropolitana da cidade.

Em um ano, a ferramenta recebeu 5.166 notificações de confrontos.

No primeiro semestre de 2017, o número de tiroteios atingiu a maior média: 15 por dia.

Os dados do aplicativo ainda mostram que, entre os dez lugares onde há a maior incidência de tiroteios no Rio de Janeiro, oito tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Complexo da Penha são algumas dessas áreas.

A socióloga que monitora as notificações do aplicativo diz que os tiroteios passaram a ocorrer com mais frequência em todas as regiões da cidade, não apenas nas áreas periféricas.

Outro dado alarmante é a maior quantidade de vítimas de armas de fogo. No segundo semestre do ano passado, 539 pessoas morreram por causa de tiros, segundo o Fogo Cruzado. No primeiro semestre deste ano foram 742. Um aumento de 37%.

Teve um aumento muito grande dessas vítimas que, na sua maioria, são moradores que estão ali naquela situação, que não tem a ver com os tiroteios, não tem a ver com o confronto e que acabam sofrendo as consequências”, explicou Paula Napolião, assistente de dados do aplicativo Fogo Cruzado, que atualmente é usado por 100 mil pessoas.

A mãe e a irmã de Luís Carlos Alves foram baleadas na porta de casa. Marlene, de 76 anos, e Ana Cristina, de 42 anos, morreram após um confronto entre policiais e traficantes no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. A Divisão de Homicídios está investigando o caso. A família suspeita que policiais teriam feito disparos. (com informações do Dia, G1, RBA, Agencia Brasil)

 
 

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