Isso sim tem que ter fim!

“A comunicação é um dos rincões do país onde a democracia ainda não chegou”.
“A mídia é o grande partido político no Brasil contemporâneo”.
“A concentração fortelece esses grupos politicamente e afeta diretamente a democracia no país”.
“Abocanham as verbas públicas, ao mesmo tempo em que impõem agendas aos governos, receosos de sua força e supostamente dependentes de seu apoio”.
Essas são frases pinçadas da edição especial da revista Adusp, da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo*. São 90 páginas dedicada ao grande negócio da comunicação no Brasil.
O panorama traçado não é animador: mostra que na defesa dos seus negócios e da sua expansão, os grandes grupos que dominam o setor não hesitam em manipular as informações, impor mudanças na lei, chantagear governantes e muito mais.
No contexto nacional, o Rio Grande do Sul tem uma situação particular. É o único estado fora eixo Rio-São Paulo com um grupo, a RBS, que figura entre os maiores do país. Proporcionalmente, seu poderio no extremo Sul (pois seu domínio em Santa Catarina ainda é maior) é superior ao da Rede Globo.
Tem-se uma idéia do peso dessa influência quando se vê autoridades públicas a reboque das iniciativas e das promoções do grupo. A moeda de troca é apoio às gestões e credibilidade aos governantes, que se refletem nas urnas.
*Revista Adusp, janeiro 2008, número 42. www.adusp.org.br

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