Ivo Sartori e o mito do "gringo da colonia"

José Ivo Sartori, o fenômeno dessa eleição para o governo do Rio Grande do Sul,  é o tipo acabado do “gringo da colônia”.
Origem humilde, meteu os pés no barro, trabalhou, estudou se formou, foi professor, fez política, sem perder a relação com as origens, de simplicidade, de franqueza, de serenidade para enfrentar os problemas.
Ildo Meneghetti, embora fosse um engenheiro, dono de indústria em Porto Alegre, foi provavelmente o primeiro a explorar,com resultados excepcionais, o potencial eleitoral dessa figura, o “gringo da colônia/’.
Basta dizer que infligiu derrotas surpreendentes e acachapantes a Leonel Brizola,  o grande fenômeno do trabalhismo da época. (Estamos falando de 1958/1962).
Nas eleições de Meneghetti, a par de suas qualidades de politico populista, um fator determinante sempre foi o apoio ostensivo da igreja católica e a militância dos padres na região colonial, movidos por um ferrenho anti-comunismo
Nesse primeiro turno não foi visível o apoio da igreja a Sartori.
Qual será agora o papel da igreja no apoio a Sartori neste segundo turno?

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