Um estudo sobre a criminalidade no campo, apresentado em Florianópolis no último fim de semana pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), concluiu que os tipos mais frequentes de ocorrência são furtos (49%) e roubos (33%).
Completam a estatística as depredações (12%), assassinatos (3%) e queima de instalações rurais (3%).
Segundo o estudo apresentado a dirigentes rurais de Santa Catarina pelo secretário-executivo do Instituto CNA, André Sanches, 37% dos crimes são praticados em propriedades rurais situadas a menos de 20 quilômetros da sede municipal, 28% entre 21 e 50 quilômetros, 3% entre 51 e 100 quilômetros e 1% a mais de 100 quilômetros de distância. Em 32% das ocorrências não foi informada a distância.
Das infrações praticadas, 54% ocorreram em propriedades de pecuária de corte e leite. Em seguida vêm grãos (13%), frutas (3%) e verduras e legumes (1%). Outro dado relevante constatou que 74% dos crimes foram praticados em propriedades de até 500 hectares.
Bastante superficial, pois se baseia apenas nas estatísticas policiais, o estudo propõe ações e programas específicos para a zona rural, projetos de prevenção e controle da criminalidade, além da criação de unidades especializadas de prevenção e combate às infrações.
Sugere ainda a criação de uma ouvidoria nacional específica para o campo para esclarecer dúvidas e fazer críticas e sugestões à atuação dos órgãos envolvidos com segurança pública nas esferas federal, estadual e municipal.
Segundo Sanches, apesar da realidade extremamente dramática vivida na segurança pública nacional, pode surgir agora uma grande oportunidade de correção de erros históricos com a apresentação de uma política consistente e integrada de prevenção e combate à violência contra produtores e trabalhadores rurais.
Faltou a CNA estudar as causas da violência, entre as quais costumam ser apontados o desemprego, a desigualdade de renda e a falta de assistência aos desafortunados.
Ladrões preferem roubar de pecuaristas, diz estudo da CNA
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