Mais de 1.400 candidatos concorrem aguardando decisão da Justiça

Mais 1.400 políticos tiveram seus registros barrados pela Justiça Eleitoral.
Todos recorreram  e poderão concorrer nas eleições 2018 com nome, foto e número na urna eletrônica.
Diferentemente do caso de Lula – cuja defesa também recorreu ao TSE para garantir a sua candidatura, mas teve o pedido indeferido, várias vezes.
Para os demais candidatos, a campanha prossegue até que o recurso contra o indeferimento seja julgado em definitivo.
Nos casos de registros barrados, os votos são computados, mas não aparecem nos resultados oficiais até que todos os recursos sejam julgados.
Se o candidato conseguir reverter a decisão, seus votos serão divulgados. A diplomação do político em caso de vitória também depende do deferimento de seu registro.
O montante de candidatos sub júdice é heterogêneo:  12 disputam o cargo de governador, 26 de senador, 462 de deputado federal e 855 de deputado estadual.
O levantamento foi feito pelo Estadão com base em estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizadas até  a quinta-feira, 20.
 
“O número de candidatos sub judice deve cair nos próximos dias conforme os recursos forem sendo julgados pelo TSE e tribunais regionais eleitorais”, segundo o jornal.
 
O  Rio lidera entre os Estados, com 338 políticos barrados que tentam reverter a decisão.
 
Desses, o mais conhecido é Anthony Garotinho (PRP), candidato ao governo fluminense e que teve o registro indeferido em função de uma condenação do Tribunal de Justiça.
 
A suspeita recai sobre desvios de R$ 234,4 milhões na área da saúde nos anos de 2005 e 2006, quando ocupava o cargo de secretário de Estado.
 

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