Manchetes que não foram escritas

O ano de 2014 terminou, as previsões de 2015 estão aí a semear pessimismo, querendo fazer esquecer que há muita coisa que está ficando para trás sem o devido esclarecimento.
Maluf, por exemplo. Como foi que o Paulo Maluf conseguiu limpar aquela ficha?
O texto mais esclarecedor que encontrei é do Luiz Nassif e começa dizendo que a história de como Maluf limpou sua ficha ainda precisa ser contada. Ele dá uma pista.
E a Odebrecht? Todas as empreiteiras estão arroladas na Lava Jato, menos ela, apesar do depoimento do delator falando em 23 milhões e apesar de estar na lista de Graça Forster.
Se a Odebrecht está realmente limpa nessa, é de tirar o chapéu. Merece manchetes de louvor.
E o Eliseu Padilha, o Padilha! Todo o mundo sabe que o Padilha é avião, mas duvido que alguém tenha imaginado que ele ia aterrissar na Aviação.
Mesmo quem viu ele atrás no dindinho que transportava a Dilma na Expointer, em plena campanha eleitoral.
Do dindinho ao céu de brigadeiro!
 

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Comentários

Uma resposta para “Manchetes que não foram escritas”

  1. Avatar de José Antonio Severo
    José Antonio Severo

    Elmar Bones: Realmente, a Odebrecht ficou de fora porque ela não está no cartel. O juiz só prendeu a turma do cartel, não todos os corruptores. Além disso, aproveito para comentar o que vi ontem na teve a cabo:´Já é antológica a demonstração de sesquipedal ignorância (como dizia Mourão Filho sobre Costa e Silva) da equipe de sabichões do programa Globo News em Pauta. Ontem, dia 6 de janeiro, o correspondente de O Estado de S. Paulo em Nova York, falando da situação no Levante e comentando a ação dos militantes do Estado Islâmico, propôs uma questão que no meu tempo de criança a gente responderia na primeira sabatina da segunda série do ginásio. O correspondente fala, com cara de óbvio, só para tirar um efeito de sua expressão: “Fulano (não vou citar nomes para não constranger os colegas), você lembra onde ficava a Babilônia?” O apresentador ficou boiando. Sem a resposta ele arriscou perguntar às duas moças, uma de São Paulo e outra de Brasília, que também deitavam cátedra até essa questão de alta cultura aparecer no ar. As duas também passaram. Aí o rapaz para não deixar ninguém mal, perguntou por outra nação levantina da antiguidade: “E a Assíria?”. Todo mundo se enrolou, mas ninguém tinha ideia do que ele falava. Ainda procurando salvar os companheiro do ridículo, o correspondente do Estadão deu outra pista, inclusive dizendo que ele era descendente de imigrantes desse novo país citado, “A Fenícia”, disse. Que nada! Então ele propôs, para salvar a cara dos interlocutores, de um país mais conhecido ainda, bem atual (poderia se lembra do filme 300), mas que teve nome antigo, e assim os jornalistas da elite da tevê teria como se safar diante dos milhões de telespectadores: “E a Pérsia?” Quando entrou em chroma key um mapa, o rapaz apresentador reconheceu: “Ah! Parece o Irã…” (A velha Pérsia ia para territórios que hoje pertencem aos países árabes). Então, como diria Millôr Fernandes no seu Teatro Corisco, “pano rápido”. A bem da verdade devo dizer que os demais são jornalistas de tevê, típicos de nossos tempos. Se estivessem no ar os dois participantes originários da imprensa escrita que participando desse programa jornalístico, Jorge Pontual e Eliane Catanhede (os dois estariam de folga, ou algo assim) a emissora da Rede Globo não passaria por essa vergonha e nem nossa comunidade de jornalistas se exporia de forma tão cabal. ´É isto que dá botar cavalo no meio dos burros” , como dizem os caipiras.

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