O PCdo B oficializou nesta quarta-feira, (1º), a deputada estadual pelo Rio Grande do Sul Manuela Dávila como candidata à Presidência da República.
Em sua primeira fala como candidata, Manuela fez questão de dizer que não estava excluindo a possibilidade de ainda desistir de concorrer para integrar, como vice, a chapa de outro candidato.
Ela defende uma aliança mais ampla dos partidos de esquerda,(PT, PC do B, PSB e PDT) mas se o PC do B decidir reeditar a antiga aliança com o PT, Manuela é um dos nomes a vice na chapa de Lula.
Ela não quis cogitar disso. “Nunca fomos e nunca seremos óbice para a união do nosso campo político — disse ela. “Sou candidata porque defendo a unidade da esquerda até o último dia”— afirmou.
Em seu discurso, Manuela defendeu Lula algumas vezes. Afirmou que o ex-presidente está preso “porque lidera as pesquisas” e que “o maior líder do país está encarcerado injustamente”. “Nossa campanha sempre se somou ao grito de Lula livre”, disse Manuela.
Michel Temer, qualificado como “golpista” e parte de um “governo de traição ao Brasil e ao povo brasileiro”. Manuela acrescentou que o impeachment de Dilma Rousseff teve um caráter “fortemente misógino” e que sua candidatura é a mais “feminista” no campo da esquerda.
Numa visão mais ampla, ela afirmou que o mundo vive um momento de “pós-democracia”, no qual “o capitalismo é cada vez menos compatível com a democracia”. Sobre o Brasil, Manuela disse que o Judiciário “revogou 250 anos de iluminismo” e que a política não poderia se submeter à tecnocracia.
Como vários candidatos, já lançados, Manuela também ainda não tem o vice. O partido ainda discute as possibilidades internamente. “ São cenas do próximo capítulo”, disse.
Manuela: candidata a presidente, mas pode ser vice
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