Marchezan anuncia contratação de 50 profissionais para a Saúde da Família

O prefeito Nelson Marchezan Júnior anunciou a contratação de 50 profissionais para reforçar as equipes de estratégia de Saúde da Família.
Destes, 26 são médicos que atuarão nas equipes de Atenção Primária à Saúde. Com esta medida, todas as equipes contarão com médico.
O anúncio foi feita nesta quinta-feira, em reunião no Conselho Municipal de Saúde.
Também estão sendo contratados três enfermeiros, três técnicos de enfermagem, um dentista e 17 agentes comunitários de saúde. Todos irão compor equipes de Saúde da Família.
Com os 26 médicos contratados, somados a seis médicos do Programa Mais Médicos, que devem chegar à Capital, o grupo completará as equipes que vinham sofrendo com a falta de profissionais, algumas desde fevereiro de 2015.
O secretário Municipal de Saúde, Erno Harzheim explicou que as contratações foram possíveis graças à reavaliação do uso dos recursos financeiros aplicados em saúde oriundos do Tesouro Municipal.
O estudo buscou trazer mais eficiência o uso do dinheiro público para entregar melhores serviços à população. Ao mesmo tempo, foi possível desonerar o Tesouro em cerca de R$ 2,25 milhões por mês.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vê com bons olhos as contratações, mas o presidente, Paulo de Argollo Mendes reitera que o número é insuficiente:
“O prefeito que se sensibilizou com o sofrimento da população. Sempre que houver contratação de médicos, isso é absolutamente saudável e bom para a população.
Entretanto, é importante sublinhar que este número é absolutamente insuficiente para suprir as necessidades de Porto Alegre.”
O presidente do Simers ainda reiterou que há falta de médicos em diversas unidades do município, sobretudo em emergências e cita como exemplos o Postão da Cruzeiro e o do IAPI.
Argollo lembra ainda que a presença de um médico por equipe é obrigatoriedade na Estratégia de Saúde da Família. “Estas equipes estavam funcionando de forma irregular”, afirma.
Segundo o Ministério da Saúde, cada equipe deve ser composta por, no mínimo, um médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem; e agentes comunitários de saúde. Cada equipe deve atender até quatro mil pessoas, sendo três mil o recomendado pelo Ministério.

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