Marchezan teve apenas uma derrota na Câmara, no primeiro semestre

Felipe Uhr
O prefeito Nelson Marchezan Júnior teve apenas uma derrota dentre os projetos de Lei de autoria do Executivo enviados à Câmara Municipal no primeiro semestre de 2017.
Mesmo com sessões tumultuadas e sobre a pressão de servidores públicos, passaram todas as 13 matérias que foram submetidas ao plenário, dos 22 projetos enviados à Câmara até o início do recesso, no dia 15 de julho.
Outros três foram enviados ainda pelo ex-prefeito José Fortunati, em 2016. Esta semana, o Executivo encaminhou mais nove projetos, a maioria sobre o transporte coletivo.
Apenas um projeto foi retirado da pauta, pois seria derrotado na votação. Tratava-se do fim do aumento automático dos salários dos servidores.
O resultado positivo, porém, esconde uma relação que começou conflituosa entre Legislativo e Executivo neste primeiros seis meses de governo. A começar pelas declarações do próprio prefeito Marchezan nas redes sociais, em que criticou vereadores.
Outra causa foram os vetos do prefeito de projetos aprovados por unanimidade. Foram 25 vetos ao todo, dos quais nove foram rejeitados. Um deles, de autoria do presidente da Câmara Municipal e da base do governo, o vereador Cassio Trogildo (PTB). “Tem que avisar ele que não precisa vetar todos projetos aprovados pela casa” disse um vereador a outro em uma conversa no café ao lado do plenário.
Apesar dos bons resultados o líder do Governo na Câmara, vereador Claudio Janta (SD) negou que o governo tenha uma base consolidada. “Cada votação tem que haver uma construção para que seja aprovada” afirmou o parlamentar.
Projetos polêmicos, como o aumento 11% para 14% da alíquota de contribuição para custeio da Previdência dos servidores, gerido pelo Previmpa, e a Reforma Administrativa que juntou a pasta de Esporte e do Meio Ambiente a outras pastas, foram aprovadas com mais de 19 votos, o mínimo necessário.
 

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