O grupo pela livre expressão sexual chamado Nuances denunciou a rede Mc Donalds ao Ministério Público por discriminação contra travestis, por incidente ocorrido na loja da rua Silva Só, na madrugada de 21 de março.
Na ocasião, as travestis Soledad (argentina que estava em visita ao Brasil), Jéssica e a amiga Jade Gabrielli estavam numa mesa lanchando, quando jovens clientes que estavam na mesa ao lado começaram a fazer piadas ofensivas, claramente dirigidas a elas em voz alta.
As travestis começaram a se sentir incomodadas, pois outros clientes e até funcionários riam da situação. O rapaz da mesa ao lado proferia palavras com “veado”, “traveco”. O segurança do Mac Donalds viu tudo e nada fez. Os jovens continuavam a zombar, o que fez com que Soledad pedisse para eles que parassem com as ofensas. Vendo que a situação não iria mudar, Soledad pegou uma chicara de café e jogou sobre o jovem que mais ofensas fazia às travestis.
O rapaz disse ” o que é isto seu p…”, em seguida foi em direção a Soledad. Neste momento o segurança da loja tomou partido e segurou Soledad, enquanto o rapaz lhe desferiu socos no rosto.
O segurança da loja tratava os jovens agressores pelos nomes, o que demonstra que conhecia os mesmos. Os jovens foram embora sem que o segurança nada fizesse.
Jade interviu com o segurança que quando viu que Jade era mulher mudou o tratamento. Soledad, com o nariz quebrado e sangrando insistiu para falar com a gerência, o que não foi possivel.
Os funcionários continuavam a rir da situação. Soledad insistiu em falar com a direção, e o segurança agarrou-a e jogou-a para fora dizendo que a gerente não ia falar com ela. Elas ligaram para um advogado enquanto três seguranças do lado de fora ficavam rindo delas.
Veio a Brigada Militar que a levou ao DML, logo após registraram um Boletim de Ocorrência. O sargento que atendou a ocorrência chama-se Evandro.
O Ministério Público enviou cópia da ocorrência para a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia.
Parabéns, JÁ! Temos que expôr essas injustiças. Não querendo ser preconceituoso, mas aposto que os fregueses eram filhotes da burguesia portoalegrense depois de curtirem uma “balada” regada a energético e uísque. Minha sugestão aos editores é que o caso seja acompanhado no MP e na delegacia, já que os agressores podem ser facilmente identificados. Bom também seria fazer um contraponto com a gerência da loja.
Abraço.
Muito me admira um jornal on line c vcs publicarem uma matéria assim, acusando e botando a comunidade contra funcionarios de uma loja, sem confirmarem o q realmente aconteceu.
Eu vi tudo e ñ foi bem assim, exeto pelo copo de café quente e a Soledad jogou no rapaz, q foi imobilizado pela segurança.E ñ foi falado q ela e as amigas fizeram o mesmo escandalo e quebraram tudo em outro fast food d Porto Alegre?E que foram presas e quebraram a viatura? E q sairam sob fiança? E obvio q elas querem ganhar dinheiro via processos.