Cerca de 50 pessoas participaram no começo da noite desta quinta-feira de um abraço ao Mercado Público de Porto Alegre. O manifesto é para protestar contra a proposta de do prefeito Nelson Marchezan Júnior de terceirizar a administração e gestão do principal cartão postal do Centro Histórico. Os permissionários, em sua maioria, são contra.
“Não podemos permitir que esse prefeito transforme o mercado publico em um shopping”, discursou o representante do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Alexandre Dias.
Confusão na entrada
Ao chegarem no mercado com microfones e cartazes, os manifestantes foram barrados até um ponto pela segurança, impedidos assim de ir à área central para dar o simbólico abraço. Após muita discussão, tumulto e alguns empurrões, o chefe da segurança permitiu que o grupo entrasse, desde que não fizessem muito barulho e não entregassem panfletos.
“Vocês não podem fazer barulho”, argumentou o chefe da segurança, que se identificou apenas como Claudemir e justificou a barreira inicial porque as manifestações só são permitidas com prévio agendamento com a coordenação do mercado.
Vereadores do PT, Sofia Cavedon e Marcelo Sgarbossa garantiram a manifestação em silêncio, mas logo se ouviram gritos de “o mercado é nosso” e uma salva de palmas encerrou o ato.
“De olho no Júnior” abriu o manifesto

Pouco antes do “abraço”, quem passou pelo Largo Glênio Peres pode assistir ao programa “De olho no Júnior”, um mini teatro apresentado pelos jovens do Levante Popular. Alteração no calendário escolas, retirada da gratuidade do segundo passe e possíveis privatizações foram alguns dos temas abordados.
“É um jeito diferente de fazermos nossas críticas” comentou o integrante do movimento Arnaldo Drummond que, na peça, interpretou “Júnior”.

Mercado Público Central de Porto Alegre recebe abraço simbólico
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