Ministra Rosa Weber reconhece fracasso no combate às fake news na eleição

Em entrevista em andamento, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, reconheceu que as autoridades ainda não dispõem de condições de conter    a onda de fake news que assola as eleições brasileiras.
“Gostaríamos de ter uma solução pronta e eficaz, de fato, não temos. Se tiverem a solução, por favor, nos apresentem. Ainda não descobrimos o milagre”, disse a ministra.
Explicou que a questão de disseminação de notícias falsas pelas redes sociais é um problema que preocupa autoridades do mundo inteiro. “Estamos enfrentando um fenômeno mundial”, disse a ministra.
Mas garantiu que ainda não há indício de que tenha havido interferência do fenômeno no pleito em andamento.
“Entendemos que não houve falha alguma da Justiça Eleitoral no que tange a isso que se chama fake news”, afirmou.
Uma das principais dificuldades para combater as fakes, segundo a ministra, é o perigo de incorrer em censura, ferindo o direito de expressão.
A entrevista coletiva foi motivada pela denúncia do uso de disparos em massa de fake news pela internet por empresários apoiadores de Jair Bolsonaro.
Participam o ministro da Segurança, Raul Jungmann, o assessor especial da Presidência e presidente da Abin, general Sérgio Etchegoyen e o diretor da Polícia Federal.
Jungmann disse que não há como alguém produzir uma ação de fake-news e disseminá-la pelas redes sociais e não ser identificado,
A ministra disse que há 8 ações de investigação eleitoral em andamento e que não há como prever um desfecho, que seguirão os trâmites processuais normais.
A ação da chapa Haddad-Manuela com base na reportagem da Folha de São Paulo, sobre empresários que estariam comprando pacotes para ataques em massa de fake news para favorecer Bolsonaro na reta final da eleição é uma delas.
 

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